Quando falamos de locais, eles podem ser definidos com os mais variados termos, dependendo da sua situação. Conhecemos por exemplo diversos países, estados, cidades e até mesmo cidade-estado que existem espalhados pelo mundo. Mas além disso, existem também alguns termos específicos que não estamos tão a acostumados a ouvir com tanta frequência.

Aliás, cidade-estado pode ser um desses termos, é mais comum ouvimos falar nele principalmente quando lemos sobre o Vaticano. Mas afinal de contas, você sabe o que é uma cidade-estado? Caso não saiba, pode ficar tranquilo, pois te explicaremos agora mesmo!

O que é?

O termo “cidade-estado” consiste em um local independente que possui seu próprio governo. Na cidade-estado, leis próprias entram em vigor e embora esteja inserida dentro de outra cidade, ela não depende de forma alguma dessa cidade.

Há registros de que as primeiras cidades-estados surgiram na Grécia antiga, as mais famosas desse período foram: Atenas, Esparta e Tróia. Todas as 3 cidades funcionavam dentro da Grécia, pomas ambas possuíam os seus próprios regimes políticos e as suas próprias leis.

Pólis

Na Grécia antiga, essas cidades eram chamadas de “pólis” e elas eram conhecidas por serem um centro político, cultural e econômico. Nesse período, a Grécia possuía uma grande quantidade de cidadãos que estavam sempre prontos para prestarem serviço ao Estado. Além disso, todos os que eram cidadãos sem exceção, tinham direitos políticos e no interior de cada pólis havia uma certa organização, com privilégios para todos, até mesmo cidadãs, crianças e escravos..

Alguns anos mais tarde, as cidades-estados chegariam à península Itálica, com as repúblicas de Gênova, Pisa, Florença, Amalfi e Veneza, sendo que essa última se tornou a mais famosa de todas. Na Itália, foi utilizado a mesma estrutura governamental da Grécia. A religião, cultura e idioma são pontos fortes dessas cidades, já que nem mesmo nisso elas seguem os padrões das cidades na qual estão inseridas.

Tânger

No século passado, Tânger que fica localizada no norte da África se tornou uma cidade-estado durante um curto período de tempo. A Convenção de 1923 tornou Tânger em uma “cidade internacional” que era governada por uma assembleia legislativa de 26 representantes estrangeiros vindos do Reino Unido, Espanha, Bélgica, França, Portugal, Itália, Suécia, Países Baixos e Estados Unidos.

O poder executivo ficou por conta do Comitê de controle que era composto por representantes dos consulados de países signatários. Já o poder judiciário formou-se com juízes da paz vindos da Bélgica, França, Espanha e Reino Unido.

Nos dias atuais, o termo “cidade-estado” ganhou um novo significado e agora também serve para referir-se a pequenos países que são politicamente autossuficientes, como é o caso do Vaticano e de Mônaco, por exemplo.

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