Apesar de muita gente acreditar saber muito sobre bebidas alcoólicas e seu consumo, o número de pesquisas científicas sobre ressacas é surpreendentemente limitado. De um modo geral, as teorias propostas oferecem apenas explicações parciais ou restritas sobre como as bebidas alcoólicas provocam a ressaca.
Desse modo, torna-se um tanto complexo sacramentar um único fator que causa a ressaca, mas ainda assim é possível apontar algumas hipóteses. Por isso, vamos dar uma olhada em três teorias populares que podem contribuir para o nosso conhecimento de ressaca.
Desidratação pode ser a causa da ressaca
Uma teoria bastante comum sobre a causa da ressaca sugere uma certa relação com a desidratação do corpo. Se você já exagerou no consumo de bebidas alcoólicas pelo menos uma vez na vida, deve saber muito bem que dores de cabeça e boca seca são sintomas comuns da ressaca, e ambos são decorrentes de uma grande desidratação.
Beber álcool pode deixá-lo desidratado porque o etanol (o álcool em sua forma mais pura) é um diurético e, portanto, estimula a eliminação do xixi. No entanto, essa teoria ainda gera controvérsias, já que não há correlação comprovada entre a vasopressina (um hormônio associado à desidratação) e a gravidade de uma ressaca, o que ajuda dá a entender que há mais na ressaca do que simplesmente não ter água suficiente no seu corpo.
Enzimas mal alocadas também podem ser a resposta
Outra teoria tem a ver com enzimas mal alocadas. Para entender isso, tenha em mente que quando seu corpo processa álcool a enzima NAD + se transforma em uma forma alternativa, a NADH. De um modo geral, nossos corpos usam NAD + para funções metabólicas, como absorção de glicose e regulação eletrolítica.
Dito isto, quanto mais você bebe, menos NAD + resta no seu corpo para executar essas tarefas metabólicas básicas. Muito desconfortável, certo? No entanto, essa teoria foi contrariada por um estudo que não encontrou correlação entre níveis mais baixos de eletrólitos ou glicose em ressacas mais severas.
Uma outra teoria
Diante de tudo o que foi dito, a teoria atualmente mais forte nesse sentido sugere que não é necessariamente o álcool que nos faz sentir a ressaca, mas sim o produto que nossos corpos transformam o álcool, que é o acetaldeído. Para se ter uma ideia, esse produto químico pode ser até 30 vezes mais tóxico que o álcool!
Na prática, quando uma pessoa consome muito álcool, o organismo não dá conta de metabolizar tudo, de modo que o acetaldeído começa a se acumular, provocando os sintomas da ressaca, como dor de cabeça, náusea e taquicardia.
Independentemente da causa, o fato é que qualquer ressaca costuma ser incômoda. Ainda assim, existem várias ações baseadas em evidências que ajudam a evitar ou limitar os sintomas desagradáveis que normalmente seguem uma noite de bebedeira.
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De acordo com o Healthline, as principais estratégias incluem manter-se hidratado, dormir bastante, adotar uma alimentação leve durante o dia, aumentar e fazer uso de um remédio para ressaca ou para dor de cabeça.
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