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Por que os ventiladores não param imediatamente quando desligados?

Na prática, os ventiladores não param imediatamente porque a energia cinética não pode ser transformada em uma forma mais útil.

Projetados para a conveniência da humanidade em meio ao calor excessivo, os ventiladores compartilham entre si uma característica curiosa: eles sempre param em seu próprio ritmo, praticamente “ignorando” o acionamento do interruptor. Então, por que será que os ventiladores não param imediatamente quando desligados?

Neste artigo, você vai descobrir que os ventiladores não param imediatamente porque a energia cinética não pode ser transformada em uma forma mais útil. Antes disso, entretanto, precisamos entender um pouco do funcionamento desses eletrodomésticos.

Compreendendo o funcionamento dos ventiladores

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Fonte: Pixabay

Os ventiladores geralmente consistem em um mecanismo de retenção, como um pedestal montado em uma base ou um suporte com um gancho e haste descendente, no caso dos ventiladores de teto. O mecanismo de retenção, juntamente com a fiação elétrica, é encaminhado para o mecanismo de acionamento, que inclui o motor e as pás.

O funcionamento dos ventiladores é regido pelo design e orientação das pás. Se você observar atentamente as pás do seu ventilador, certamente vai notar um perfil ligeiramente arqueado, em vez de um perfil plano. Pois bem, esse arqueamento ajuda as lâminas a “cortar” o ar, empurrando-o para longe de sua fonte e para a zona de ventilação desejada.

Quando esta ação de cortar e empurrar é multiplicada por muitas rotações de alta velocidade acionadas pelo motor, o resultado é uma explosão de fluxo constante de ar.

É interessante mencionar que o uso de ventiladores não se restringe a espaços pessoais, como residências. Os ventiladores atendem a uma variedade de necessidades de ventilação e resfriamento, como em computadores e radiadores de automóveis. Eles também podem ser orientados a depender da finalidade a que se destinam.

A inércia em ação nos ventiladores

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Fonte: Pixabay

Se você prestou atenção às aulas de física no ensino médio, deve saber que, a menos que um corpo sofra a ação de uma força externa, ele continuará a permanecer em estado de repouso ou movimento. Todos nós já ouvimos essa lei da física antes, mas agora é hora de finalmente colocá-la em ação.

Se você estiver andando de bicicleta e decidir parar de pedalar, acabará parando aos poucos. Isso se deve à presença de atrito, de modo que a mesma fricção que mantém a sua bicicleta rodando também tira um pouco da energia que você envia através de seus pedais. Sendo assim, quando você para de pedalar, o atrito vai tirando aquela energia aos poucos, até não sobrar mais. Agora, vamos ver como isso funciona no caso de um ventilador.

Como explica o Science ABC, um ventilador rotativo tem muita energia cinética proveniente da energia elétrica fornecida a ele. Consequentemente, assim que você desliga um ventilador, ainda resta uma quantidade enorme de energia dentro do aparelho que está sendo utilizada para forçar o ar para baixo. Sem energia elétrica disponível, o ventilador lentamente usa sua energia cinética restante para vencer a resistência do ar, até parar gradualmente.

Da mesma forma, outras máquinas rotativas, como misturadores, furadeiras e eixos de máquinas também exibem esse comportamento e são paradas pelo atrito do rolamento, que gasta lentamente a energia cinética da máquina.

A questão da conservação de energia

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Fonte: Pixabay

Outra afirmação muito usada refere-se à energia total de qualquer sistema permanecendo constante. Em outras palavras, a energia nunca aumenta ou diminui; ela é simplesmente convertida de uma forma para outra.

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No entanto, muitas vezes ouvimos falar de energia sendo “desperdiçada”. Nesse caso, essa afirmação se refere à energia sendo convertida em uma forma que não pode ser aproveitada de forma útil. Na prática, a energia perdida na superação das forças de atrito pela bicicleta, ou a resistência do ar pelo ventilador em movimento, são exemplos de energia desperdiçada.

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