Localizada na península balcânica, a Macedônia do Norte é rica em herança grega, romana e otomana. Até recentemente, era oficialmente conhecida como a Antiga República Iugoslava da Macedônia porque a Grécia já havia reivindicado o título de Macedônia para uma de suas regiões do norte. Eventualmente, tudo isso foi resolvido com a adição de ‘Norte’ ao nome do país.
Curioso para saber mais sobre essa nação? Então, aqui estão listados alguns fatos pra lá de interessantes sobre a Macedônia do Norte.
1. O Lago de Ocrida é um dos lagos mais antigos da Europa, com cerca de 4 milhões de anos. Tem profundidade média de 155 metros e profundidade máxima de 288 metros, abrigando mais de 55,4 km³ de água, compartilhando sua costa com a Albânia. Existem mais de 200 espécies endêmicas aqui, além de espécies raras e ameaçadas, como o pelicano-dálmata (Pelecanus crispu) e a águia imperial oriental (Aquila heliaca).
2. O antigo reino da Macedônia remonta a 909 a.C., tendo sido governado principalmente pela dinastia fundadora dos Argéadas. Trata-se de um lugar tão antigo que existem (supostas) partes da cruz em que Jesus foi crucificado nas fundações dos mosteiros de Santa Bogodorica Prechista em Kichevo, e São Jovan Bigorski e São Georgij Pobedonosec em Debar.
3. A Macedônia do Norte é o único país que conseguiu a independência da Iugoslávia sem derramar uma única gota de sangue. Na prática, a nação permaneceu inteiramente em paz no calor das guerras iugoslavas no início de 1990 e obteve a independência da Iugoslávia em 1991.
4. Lembra de Alexandre, o Grande? Aquele que construiu o maior império que o mundo antigo já viu, desde a Grécia e a Pérsia até a Índia e o Egito? Pois bem, ele era o rei da antiga Macedônia. Desajeitadamente, a Grécia também reivindica seu legado, uma vez que as fronteiras geográficas dos dois países mudaram drasticamente desde então. Existe até uma enorme estátua na praça central da capital Escópia chamada ‘Guerreiro a Cavalo’ (foto abaixo) que tem uma estranha semelhança com o antigo rei, embora ninguém a tenha declarado oficialmente como tal.
5. Existem mais de 1.000 igrejas e mosteiros em todo o país. Ohrid já teve 365 igrejas, uma para cada dia do ano – o que explica como recebeu o apelido de Jerusalém dos Balcãs.
6. O cristianismo ortodoxo oriental é amplamente praticado pela maioria dos macedônios, pertencentes à Igreja Ortodoxa da Macedônia. A Igreja Ortodoxa da Macedônia declarou sua independência em 1967, mas não foi reconhecida por outras igrejas ortodoxas. Os muçulmanos são o segundo maior grupo religioso com quase um terço da população, principalmente das comunidades albanesas, ciganas e turcas. Cerca de 0,4% da população é católica e protestante.
7. O alfabeto cirílico, o sistema de escrita usado em países da Eurásia e como a escrita nacional nos países de língua eslava, turca, mongol, urálica e iraniana no sudeste da Europa, veio da Macedônia. Dois irmãos macedônios – São Cirilo e São Metódio – desenvolveram o alfabeto no século IX. Seus discípulos continuaram a ensiná-lo no mosteiro de Ohrid. A partir daqui, o sistema se espalhou pelo mundo eslavo oriental.
8. Madre Teresa de Calcutá nasceu em Escópia. Mesmo tendo nascido na atual capital da Macedônia do Norte, ela era albanesa por etnia na época de seu nascimento em 1910. Hoje, existe um museu dedicado a ela no centro de sua cidade natal.
9. A Macedônia do Norte possui 34 picos de montanha, cada um com mais de 2.000 metros acima do nível do mar. O Monte Golem Karb é o mais alto a 2.753 metros acima do nível do mar. Curiosamente, a maioria dos picos desse país nunca foi visitada por pessoas.
10. A bandeira da Macedônia do Norte apresenta um sol com oito raios sobre um fundo vermelho. Vermelho e amarelo sempre foram considerados as cores principais que representam a Macedônia, enquanto que a figura do sol evoca o desejo de liberdade expresso no hino nacional do país.
11. A Macedônia do Norte é vista regionalmente como uma nação próspera, apesar de estar anteriormente envolvida em conflitos. Ganhar independência e abrir sua economia para o mundo ajudou a desenvolver suas principais indústrias de grãos alimentícios, vinhos, ferro, têxteis e produtos farmacêuticos.
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12. A capital Escópia sofreu alguns terremotos devastadores ao longo da história, com os maiores deles ocorrendo nos anos de 518 e 1963, destruindo a maior parte da cidade. Além disso, o general austro-húngaro Piccolomini ordenou que a cidade fosse incendiada no século XVIII.
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