Zona Curiosa
Famosa por suas montanhas e por ser o berço da civilização maia, a Guatemala é um país deslumbrante que conta com uma rica história. Com costas ao longo de dois oceanos diferentes, bem como vulcões ativos e faixas de vastas áreas protegidas, trata-se de um país rico em flora e fauna.
Curioso para saber mais? Então, aqui estão alguns dos fatos mais interessantes sobre a Guatemala!
1. A Guatemala abriga Tikal, uma antiga cidadela maia imersa nas florestas tropicais do norte do país. Os arqueólogos datam esta cidade possivelmente do século I d.C. Tikal floresceu entre 200 e 850 d.C., tornando-se uma das maiores cidades maias do período clássico, mas no final do século X ela foi abandonada. Em 1979, a UNESCO o declarou Patrimônio da Humanidade citando sua “extraordinária biodiversidade e importância arqueológica”, pois o local abriga onças, pumas e várias espécies de macacos.
2. De acordo com a Conservação Internacional, a Guatemala é um dos 17 países megadiversos do mundo. Na prática, os países megadiversos abrigam os maiores índices de biodiversidade, incluindo um grande número de espécies endêmicas. Isso faz da Guatemala um dos países mias icônicos para os amantes dos animais e da vida selvagem.
3. O espanhol é o idioma oficial do país e é falado por 90% da população. No entanto, também existem raízes maias, xincas e garífunas de longa data. Desde que a civilização maia foi desenvolvida por um grupo de povos indígenas da Mesoamérica, a língua evoluiu para 21 dialetos que podem ser ouvidos hoje em toda a nação.
4. A Guatemala é um país bastante montanhoso, de modo que as montanhas cobrem cerca de 60% do país. Há 37 vulcões no território guatemalteco, mas apenas 3 deles estão ativos. O vulcão mais alto é Tajumulco, que com 4.222 metros de altitude também é o pico mais alto da América Central.
5. A Guatemala é comumente apontada como o berço do chocolate, com os maias adorando o cacaueiro e chamando o chocolate de “alimento dos deuses”. Esta antiga civilização também reverenciava o chocolate por suas qualidades afrodisíacas, com Moctezuma aparentemente consumindo quantidades absurdas do alimento para aumentar sua resistência sexual.
6. A agricultura contribui com um quarto do PIB da Guatemala. O café é o principal produto de exportação do país e você nunca está longe de uma fazenda de café nas regiões montanhosas.
7. O Festival de Pipas do Dia de Todos os Santos é a maneira pela qual os guatemaltecos homenageiam seus mortos. Todos os anos, em 1º de novembro, os guatemaltecos participam desse evento que existe há mais de 3.000 anos. As pessoas vão aos cemitérios para limpar e decorar os túmulos de seus entes queridos e empinam pipas enormes e primorosamente decoradas no alto do céu.
8. O Dia da Independência na Guatemala é celebrado em 15 de setembro. Neste dia, eles comemoram a independência do país da Espanha, sacramentada em 15 de setembro de 1821. Trata-se de um feriado nacional e as maiores festividades ocorrem na cidade de Quetzaltenango.
9. O lago de Atitlan, cercado por vulcões, é uma joia da coroa da indústria do turismo da Guatemala, mas também é interessante abaixo da superfície. Com 340 metros de profundidade, Atitlan é considerado o lago mais profundo da América Central.
10. O quetzal é um pássaro de cores impressionantes que sempre foi considerado sagrado para os antigos maias e astecas. Esse pássaro é o símbolo nacional da Guatemala, de modo que você encontrará a imagem deste animal na bandeira e brasão do país. É também o nome da moeda nacional, o quetzal guatemalteco.
11. A Guerra Civil da Guatemala durou de 1960 a 1996, sendo que seus efeitos ainda são sentidos em todo o país hoje. Estima-se que 200.000 pessoas foram mortas durante o conflito de 36 anos, tornando-o o mais longo da história da América Latina.
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12. Especialistas sugerem que a palavra “Guatemala” deriva da palavra indígena nahuatl “Quahtlemallan”, que significa “terra de muitas árvores”. Embora seja verdade que o país possui uma enorme quantidade de floresta, grandes áreas estão sendo cortadas por inúmeras razões, o que pode afetar seriamente o futuro da biodiversidade local.
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