O povo brasileiro é muito diverso, principalmente por conta das dimensões continentais do Brasil. No entanto, é interessante pensarmos que, mesmo com toda essa diversidade, parece ser unanimidade entre toda a população o amor pelo pão francês.
O pão francês é um verdadeiro ícone do nosso país. Todos os dias, vários desses pães saem dos fornos das padarias brasileiras, sempre quentinhos e fresquinhos para a população se deliciar. Mas você já se perguntou por que o pão queridinho dos brasileiros tem nome de francês? E por que ele se tornou tão popular?
Ao longo deste artigo, nós vamos explorar 12 fatos curiosos que ajudam a explicar todo o amor por trás desse alimento.
1. Apesar do nome, o pão francês nem sequer existe na França. Ele foi batizado assim porque, no fim do século 19 e início do século 20, os brasileiros mais ricos viajavam para Paris e, quando voltavam ao Brasil, pediam aos seus padeiros para reproduzirem a receita apenas com as dicas fornecidas. A partir da descrição foi criado o pão francês brasileiro, que é bastante diferente dos pães da França, mas que ainda assim é muito saboroso.
2. Como já foi mencionado, o Brasil é um país com dimensões continentais e, por isso, podemos encontrar diferentes nomes para descrever o tal pão francês. Em alguns lugares, ele é conhecido como cacetinho, mas também pode ser chamado de pão carequinha ou pão de sal em outras regiões.
3. Sozinho, o pão francês é responsável por cerca de 50% de todo o volume de pães produzidos no Brasil. Na prática, são milhões de unidades vendidas por ano!
4. Embora tenha raízes brasileiras, esse pão também conta com variações bem similares que podem ser encontradas no Chile, na região dos Andes da Bolívia e do Peru, na Argentina e no Uruguai.
5. De um modo geral, os principais ingredientes do pão francês são: farinha de trigo, água, sal, fermento biológico e melhorador de farinha, um aditivo que, quando agregado à farinha, melhora sua qualidade tecnológica para os fins aos quais se destina. Além disso, ele reforça a rede de glúten do alimento e melhora a capacidade de retenção do gás formado pelo fermento.
6. Em 2013 foram criados alguns critérios para a padronização da qualidade do pão francês. Por exemplo, a casca deve ser amarelo-dourada, homogênea e com leve brilho, sem falar que o pão deve ser assado por igual, sendo crocante por fora mas sem ser duro. Além disso, a pestana (aquele corte feito em cima do pão) deve ser fina e regular, tendo suas bordas destacadas.
7. Mesmo com toda essa padronização, o pão francês pode ter sabor, qualidade e preços diferentes de uma padaria a outra, muito por conta da qualidade técnica e dos ingredientes usados na receita.
8. O bromato de potássio é uma substância química que já foi muito utilizada na produção do pão francês, pois aumenta até 30% da produtividade da massa. No entanto, por causa dos seus efeitos cancerígenos, o Ministério da Saúde emitiu resolução proibindo o uso do produto no Brasil. Ainda assim, o bromato continua sendo utilizado clandestinamente nos produtos de panificação de pequenas padarias localizadas em lugares com fiscalização ineficiente.
9. Na produção de pães, as peças são assadas em forno pré-aquecido, geralmente entre 180°C e 210°C. O tempo de forneamento costuma variar de acordo com o tamanho das peças e o tipo de forno, sendo verificado o ponto ideal de forma visual pelo padeiro.
10. O uso do açúcar pode conferir ao gosto do pão uma certa neutralidade, já que existe a necessidade do uso de sal na massa.
11. Quando é comercializado em outros países, o alimento costuma ser chamado de “pão brasileiro”.
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12. Mesmo quando não está mais fresco, o pão francês pode ser aproveitado para o preparo de várias receitas, desde as mais simples, como a rabanada, às mais extravagantes, como pizza de pão amanhecido.
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