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Suas amígdalas são um dos principais mecanismos de defesa do seu corpo contra invasores estranhos, como bactérias e vírus. Esses organismos precisam encontrar suas amígdalas em sua garganta antes de entrar em seu corpo.
No entanto, você tem vários outros mecanismos imunológicos para ajudar a proteger seu corpo. Assim, mesmo sem suas amígdalas, você pode viver uma vida saudável.
O que elasrealmente fazem?
Quando as pessoas dizem amígdalas, elas geralmente falam sobre as massas de tecido linfóide na parte de trás da garganta, conhecidas como amígdalas palatinas. Você tem uma protegendo sua garganta de cada lado.
Sua localização estratégica permite que eles atuem como goleiros. Eles podem pegar patógenos infecciosos tentando entrar em seu corpo pela boca. As amígdalas palatinas se defendem contra patógenos que você inala ou engole.
No entanto, você tem mais de um tipo de amígdala servindo como porteiro. As amígdalas palatinas fazem parte de um anel de estruturas linfóides chamado anel de Waldeyer na faringe.
O anel de Waldeyer compreende amígdalas palatinas, faríngeas, tubárias e linguais. Juntas, essas estruturas combatem infecções causadas por microorganismos que tentam entrar no corpo pelo nariz e pela boca.
Como funcionam?
Elas agem como um filtro impedindo que os micróbios entrem em seu sistema. É um dos primeiros mecanismos de defesa do seu corpo contra os micróbios que chegam.
As amígdalas contêm células imunológicas para defesa. Quando patógenos entram em sua boca ou nariz, suas células imunológicas os identificam primeiro. Em seguida, essas células imunes produzem anticorpos para matar e destruir patógenos.
Além disso, elas fazem parte de um sistema de fluidos que percorre seu corpo, conhecido como sistema linfático. Através do sistema linfático, seu corpo elimina as infecções.
Você pode viver sem elas?
Você pode viver sem suas amígdalas. Elas não estão na mesma categoria que seus pulmões ou coração, então elas são desnecessárias para mantê-lo vivo.
Eles são partes essenciais do sistema de defesa do seu corpo, mas você pode viver uma vida saudável sem eles. Sem elas, outras defesas imunológicas do seu corpo entram em ação para ajudá-lo a combater infecções.
Após uma amigdalectomia, pode haver um risco maior de infecções respiratórias, inflamação do ouvido ou sinusite. No entanto, só porque você removeu suas amígdalas não significa que você está indefeso. Seu médico pode lhe dar recomendações para fortalecer a imunidade do seu corpo.
Quando você precisa removê-las?
Embora não sejam tão comuns como costumavam ser, as amigdalectomias ainda são um dos procedimentos cirúrgicos mais comuns para crianças. Os médicos realizam cerca de 530.000 procedimentos de remoção de amígdalas em crianças e adolescentes nos Estados Unidos a cada ano.
Elas ajudam a combater patógenos, mas podem se tornar problemáticas quando infectadas.
Quando elas estão infectadas ficam inflamadas, conhecidas como amigdalite, e podem causar problemas. As infecções virais são geralmente a causa da amigdalite, mas as infecções bacterianas também podem ser responsáveis.
Dor de garganta é um dos sintomas indicadores de amigdalite. Você também pode ter dificuldade para engolir, febre ou mau hálito. Quando você vai ao consultório do seu médico e pede para dizer “Ahh” enquanto olha para a sua boca, eles geralmente verificam suas amígdalas.
Seu médico geralmente desenvolve um plano de tratamento conservador para amigdalite adequado à causa. No entanto, pessoas com amigdalite recorrente, infecções de ouvido repetidas ou amígdalas super inchadas podem precisar removê-las.
Quando estão gravemente inchadas podem fazer com que as pessoas tenham problemas para dormir, pois obstruem as vias aéreas. Portanto, uma amigdalectomia pode ajudar a aliviar a apnéia do sono causada por amígdalas inflamadas.
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As amígdalas não são totalmente inúteis porque ajudam a defender seu corpo de invasores patogênicos.
No entanto, graças a outros componentes do sistema imunológico, você ainda pode viver uma vida saudável sem eles. Além disso, você pode querer estocar sorvete para sua recuperação pós-amigdalectomia.
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