Não há como negar que a velocidade é emocionante para os seres humanos. Na era moderna de hoje, desenvolvemos alguns objetos muito rápidos; temos, por exemplo, aviões incrivelmente velozes, jatos de combate, trens-bala e assim por diante. Ainda assim, existe uma coisa no universo que continua sendo mais rápida do que qualquer coisa que possamos conceber: a luz.
Talvez você ainda não tenha pensado nisso, mas muitos certamente já se questionaram: o que aconteceria se uma pessoa viajasse na velocidade da luz? É isso o que vamos tentar descobrir!
A Teoria da Relatividade de Einstein
Antes de 1900, o mundo acreditava firmemente na visão de Isaac Newton em termos de objetos e gravidade. No entanto, no século 20, Albert Einstein entrou em cena e mudou este conceito para sempre.
A Teoria da Relatividade apresentada por Einstein esclareceu muitas dúvidas sobre massa e energia. A equação da equivalência massa-energia provou que massa e energia são interconvertíveis, ou seja, massa pode ser convertida em energia e vice-versa.
Em resumo, Einstein propôs que não existe um quadro de referência padrão. Tudo é relativo, até mesmo o tempo. A partir disso, inferiu-se que a velocidade da luz é constante e independente do observador. Portanto, se uma pessoa está se movendo à metade da velocidade da luz na mesma direção da própria luz, o feixe de luz terá a mesma aparência de um indivíduo estacionário.
Para uma melhor compreensão, imagine que isso significa que se um objeto se move a uma velocidade que é 10% da velocidade da luz, então ele experimentaria um aumento em sua massa de 0,5% de sua massa original. Por outro lado, se um objeto viajasse a 90% da velocidade da luz, sua massa seria 2 vezes o valor da sua massa original.
Tá, mas é possível viajar na velocidade da luz?
Não podemos viajar na velocidade da luz. Veja, se um objeto viajar na velocidade da luz, sua massa aumentará exponencialmente! Considere isso: a velocidade da luz é de aproximadamente 300.000 quilômetros por segundo, sendo que se um objeto se movesse nesta velocidade, sua massa se tornaria infinita.
Dito isto, podemos dizer que seria necessária uma quantidade infinita de energia para mover o objeto, o que se tornaria impraticável. De fato, essa é a principal razão pela qual nenhum objeto pode se mover na velocidade ou mais rápido do que a velocidade da luz.
No fim das contas, não é possível deslocar um objeto a uma velocidade superior à da luz porque, de forma simples e resumida, a única coisa capaz de mover uma partícula com massa é outra força que viaje a essa velocidade.
E se você se movesse quase tão rápido quanto a velocidade da luz?
Se estamos falando sobre ir quase tão rápido quanto a velocidade da luz, digamos 90% da velocidade da luz, então há algumas observações interessantes. Por um lado, a pessoa viajando em tal velocidade experimentaria uma desaceleração do tempo. Em termos básicos, para essa pessoa, o tempo passaria mais devagar do que para quem está parado.
Além disso, como esta pessoa estaria viajando muito rápido, o que de outra forma seriam apenas alguns átomos de hidrogênio rapidamente se tornariam um monte de partículas perigosas. Portanto, essa pessoa deveria contar com escudos especiais que pudessem impedi-los de fritar sua espaçonave.
Seu campo de visão também mudaria drasticamente. As estrelas na frente pareceriam azuis e as estrelas atrás da pessoa ficariam vermelhas, pois as ondas de luz das estrelas à sua frente se aglomerariam, fazendo com que os objetos parecessem azuis, enquanto as ondas de luz das estrelas logo atrás se espalhariam e apareceriam vermelhas, causando um efeito Doppler extremo.
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Depois de uma certa velocidade, a pessoa só veria escuridão, pois o comprimento de onda da luz que entraria em seus olhos estaria fora do espectro visível. Mesmo com todos os obstáculos para viajar dessa forma, certamente seria a experiência de uma vida.
Muito interessante, não é mesmo? Se você gostou deste post, não se esqueça de compartilhá-lo! 😉