Várias histórias e filmes de aventura que se passam na Idade Média costumam apresentar contos que envolvem algum cavaleiro tentando salvar uma donzela em perigo. Na maioria dos casos apresentados, cavaleiros muito bem-apessoados usam todas as suas virtudes para ajudar as moças em situação de risco.
Dito isto, você já se perguntou se algo do tipo realmente já aconteceu? Pois bem, é esta a principal questão que tentaremos responder ao longo deste artigo!
Algum cavaleiro realmente já salvou uma donzela em perigo?
Se formos levar em conta os registros históricos, especialmente os que foram analisados minuciosamente pelo site Today I Found Out, não há um único caso definitivo de um cavaleiro medieval resgatando destemidamente uma donzela em perigo. Isso pode ser frustrante para alguns, mas a verdade é que tal conclusão já era um tanto plausível, se analisarmos bem essa situação hipotética mediante aos fatos históricos.
Qualquer pessoa que busque encontrar algum relato histórico verídico de uma situação como essa, encontrará na melhor das hipóteses alguns contos de histórias romantizadas que alguém inventou em algum momento para descrever as ações dos cavaleiros dos tempos medievais.
Dito isto, qualquer coisa que se afirma ter acontecido nesses moldes nada mais é do que apenas uma história, até porque muitos escritores criaram vários conceitos de amor cortês ao longo do tempo para associar aos cavaleiros medievais.
No entanto, existiram certos acontecimentos com algumas características similares, como abordaremos no tópico a seguir.
Sequestros e raptos na Idade Média eram abordados de outra forma
Bem, acontece que embora algumas mulheres ricas e nobres fossem eventualmente raptadas durante os tempos medievais, não parece que elas poderiam contar com os cavaleiros para vir em seu resgate; pelo menos não da forma romantizada como a cultura pop adora mostrar.
De fato, na maioria dos casos em que algo do tipo foi tentado, ao invés da bravura dos cavaleiros, a resolução dos sequestros quase sempre era feita por meio de negociações diretas com o sequestrador ou por meio dos sistemas judiciários e da lei vigentes na époica, ou até mesmo por ambos.
Ou seja, quando uma situação de sequestro ou rapto ocorria, a ocorrência costumava ser resolvida através de negociações e com embasamento em leis, não com o uso da força e bravura dos famosos e idolatrados cavaleiros medievais.
Uma palavra final
Algumas das primeiras histórias que os humanos consideraram dignas de escrever incluíram inevitavelmente contos de um homem ou vários deles correndo para ajudar alguma donzela em perigo. Com o passar dos séculos, esse enredo básico nunca saiu de moda, sendo popularizado ainda mais através de filmes e séries.
No entanto, mesmo com os esforços de várias pessoas na tentativa de encontrar uma única evidência de uma história real envolvendo um cavaleiro medieval salvando uma donzela do perigo, não foi possível encontrar nenhum registro relevante.
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Ainda assim, é importante deixar claro que, nos tempos medievais, mulheres abastadas, fossem da nobreza ou possuidoras de objetos de valor não desprezíveis, realmente corriam o perigo de serem raptadas por certos criminosos de uma forma ou de outra, até porque a Idade Média não foi uma era fácil de sobreviver.
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