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Se você prestar atenção aos objetos ao seu redor, verá que muitos deles são feitos de plástico ou possuem alguma parte produzida a partir desse material. Desde sacolas plásticas e garrafas de leite a tigelas e colheres de plástico, a invenção do plástico mudou fundamentalmente a maneira como fabricamos e usamos muitos produtos. Mas, afinal, quem foi o grande responsável pela invenção desse material?
Neste artigo, iremos analisar a invenção do plástico, sua popularização no mundo moderno e os problemas que sua utilização em larga escala tem causado.
A invenção do plástico
A história da indústria do plástico está repleta de grandes invenções, mas a mais importante de todas elas veio através do inglês Alexander Parkes (1813 – 1890) que sozinho conseguiu desenvolver o plástico totalmente sintético e apresentá-lo ao mundo como uma das mais importantes construções materiais já criadas.
A história do plástico remonta a 1862, quando Parkes apresentou ao mundo a “Parkesine”, seu plástico sintético derivado da celulose orgânica. O material foi apresentado durante a Grande Exposição Internacional em Londres, na Inglaterra. Na ocasião, Parkes deixou claro que esse material poderia ser aquecido e moldado em objetos que manteriam sua forma quando resfriados, o que lhe conferia uma grande versatilidade.
Alguns anos depois, em 1868, o desenvolvimento do plástico ganhou novos rumos quando John Wesley Hyatt combinou celulose orgânica com cânfora para criar o plástico celuloide. Além de ter sido usado como um substituto do marfim nas bolas de bilhar, o celuloide tornou-se popular como a substância usada para fazer o primeiro filme fotográfico flexível para registrar fotos em câmeras.
A popularização do plástico
Outros avanços no mundo dos plásticos se seguiram nos anos seguintes, sempre usando diferentes substâncias orgânicas. No entanto, foi só em 1907 que o primeiro plástico totalmente sintético e comercialmente bem-sucedido foi inventado por Leo Hendrik Baekeland.
O material desenvolvido por Baekeland foi popularizado sob o termo “baquelite”, pois era muito mais fácil de pronunciar do que o seu nome químico: polioxibenzimetilenglicolanidrido. A baquelite foi criada combinando fenol com formaldeído sob aquecimento para criar uma reação de condensação que deu origem à tal resina.
Vale destacar que, antes da invenção do plástico, os produtos fabricados pelas grandes e pequenas indústrias eram limitados pela disponibilidade de materiais naturais (ou aqueles baseados em materiais naturais), como madeira, metal, vidro, cerâmica e, eventualmente, gomas de árvores (borracha).
O problema da ampla utilização de plásticos
Não há dúvidas que a invenção dos plásticos possibilitou um novo mundo de possibilidades para a fabricação de peças de automóveis, telefones, eletrodomésticos, utensílios de cozinha e brinquedos. Além disso, a área da medicina contou com muitos avanços graças aos plásticos, como a produção de seringas e tomografias computadorizadas.
Até mesmo a indústria do vestuário viu as fibras naturais começarem a ter dificuldades para competir com as fibras plásticas, como o nylon. Ou seja, os plásticos realmente passaram a dominar o mundo.
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No entanto, como o plástico se decompõe muito lentamente, ele acabou se tornando um grave problema ambiental. A enorme quantidade de plástico despejada nos oceanos tem sido motivo de debates entre organizações de conservação do meio ambiente e os governos de vários países sobre o que fazer para resolver essa situação.
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