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Quanta informação o cérebro humano pode armazenar?

A quantidade de informação que o cérebro pode armazenar é incrível, mas é importante estar atento a como nosso “computador” funciona.

Muitas pessoas contam com a capacidade de rememorar eventos de cinco anos atrás, enquanto outras não conseguem se lembrar do que aconteceu ontem mesmo. Ainda assim, o fato é que todos os cérebros humanos armazenam memórias da mesma maneira, o que levanta um interessante questionamento: afinal, quanta informação o cérebro humano pode armazenar?

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Neste artigo, iremos analisar um conjunto de informações que ajuda a esclarecer um pouco da complexidade da memória humana.

Quanta informação o cérebro humano é capaz de armazenar?

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Foto: Pixabay

Dentro do nosso cérebro existem bilhões de células chamadas “neurônios”, sendo que essas células se unem para armazenar as nossas memórias. Segundo a revista de divulgação científica Scientific American, cada cérebro contém cerca de 100 trilhões de links de neurônios, o que faz com que o nosso cérebro tenha a incrível capacidade de armazenar 2,5 petabytes de informação.

Por sua vez, esse valor seria o equivalente a 1.000 terabytes. Para se ter uma ideia, isso significa que o cérebro humano pode armazenar cerca de 4,7 bilhões de livros de informação, ou se pensarmos nele como uma espécie de HD externo, poderíamos gravar dados nele por 300 anos e ainda ter espaço de sobra de armazenamento!

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Mas se o cérebro tem toda essa capacidade, por que não nos lembramos de tudo que fazemos?

e possivel implantar falsas memorias na cabeca de outras pessoas 2
Foto: Pixabay

Bem, isso acontece porque os nossos cérebros evoluíram para serem eficientes com memórias, não precisos. Em outras palavras, o cérebro humano busca armazenar apenas conhecimentos que ele considera que realmente valem a pena lembrar.

Um bom exemplo disso pode ser notado pelo fato de que nós somos mais propensos a lembrar de coisas repetidas, já que a repetição é uma das maneiras pelas quais os nossos cérebros identificam como informações importantes.

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É exatamente por conta de tudo isso que temos o costume de ler e reler anotações importantes antes de fazer uma prova, por exemplo. Como o cérebro humano percebe que as anotações se repetem, ele acaba avaliando-as como “importantes”, posteriormente armazenando-as em nossas memórias.

Uma palavra final

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Foto: Pixabay

Curiosamente, alguns especialistas acreditam que a Internet mudou a forma como armazenamos memórias. Um estudo de 2011 realizado pela Universidade de Wisconsin, analisou como os estudantes universitários memorizavam informações e descobriu que temos uma probabilidade bem menor de nos lembrarmos de coisas que lemos online.

Os pesquisadores acreditam que isso provavelmente acontece porque os nossos cérebros não acreditam que tal informação vale a pena ser armazenada, já que ela pode ser encontrada online a qualquer momento mais tarde. Ou seja, na prática, seria como se usássemos a Internet como um espaço extra de memória.

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Grupos de cientistas esperam realizar novos experimentos nessa área no futuro como uma forma de entender a evolução do cérebro humano diante dos avanços tecnológicos.

Muito interessante, não é mesmo? Se você gostou deste post, não se esqueça de compartilhá-lo! 😉

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