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Por que existem tantos fusos horários?

Na prática, o fato é que a existência dos fusos horários está intimamente relacionada à rotação da Terra.

Você já deve ter ouvido muita gente falar sobre fusos horários, seja durante o planejamento de uma viagem para o exterior ou simplesmente quando é época de horário de verão. Mas, afinal, o que são os fusos horários? E por que existem tantos diferentes?

Neste artigo, você vai descobrir que a existência dos fusos horários está intimamente relacionada à rotação da Terra.

A rotação da Terra e a complexidade de marcar horas em lugares diferentes

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Foto: Pixabay

Para entender melhor a necessidade dos fusos horários, precisamos recordar um pouco das aulas de ciências do ensino fundamental. Em suma, se apontarmos uma lanterna para um globo, apenas uma parte desse globo ficará iluminada, de modo que o lado oposto do globo ficará escuro.

Do mesmo modo, à medida que a Terra gira, diferentes partes do planeta recebem a luz do sol ou a escuridão, o que dá origem aos dias e às noites. Sendo assim, se tivéssemos um único fuso horário em todo o planeta Terra, o meio-dia até poderia ser o meio-dia real em alguns lugares, mas, consequentemente, também seria a manhã, a tarde e até mesmo a noite em outros locais.

No fim das contas, o que devemos ter em mente é que como diferentes partes da Terra entram e saem do campo de alcance da luz solar em momentos diferentes, surgiu a necessidade da criação dos fusos horários.

O surgimento dos fusos horários

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Foto: Pixabay

Segundo o Wonderopolis, no final de 1800, um grupo de cientistas descobriu uma maneira de dividir o mundo em diferentes fusos horários. Para construir o mapa do fuso horário, eles estudaram os movimentos da Terra e perceberam que, à medida que a Terra gira sobre seu eixo, ela se move cerca de 15 graus a cada 60 minutos, de modo que após 24 horas ela completa uma rotação de 360 ​​graus.

A partir desse estudo, os cientistas usaram a informação obtida para dividir o planeta em 24 seções imaginárias, que se transformaram em 24 fusos horários com 15 graus de largura cada um. No entanto, a distância entre as zonas é maior no equador e se encolhe a zero nos pólos, devido à curvatura da Terra.

Os fusos horários modernos

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Foto: Wikimedia Commons

Nos fusos horários modernos, as linhas divisórias imaginárias começam em Greenwich, um subúrbio de Londres. A hora em Greenwich passou a ser chamada de Greenwich Mean Time (Tempo Médio de Greenwich), ou simplesmente “GMT”.

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Na prática, funciona da seguinte maneira: à medida que você se move para o oeste de Greenwich, cada fuso horário de 15 graus é uma hora mais cedo que GMT, enquanto que cada fuso horário para o leste é uma hora mais tarde.

Ou seja, ter diferentes fusos horários significa que, independente de onde você esteja no planeta, o seu meio-dia sempre será aproximado do meio-dia real deste lugar, assim como a meia-noite e as outras horas do dia.

Muito interessante, não é mesmo? Se você gostou deste post, não se esqueça de compartilhá-lo! 😉

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