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Apesar do que alguns possam dizer, a verdade é que um mouse gamer não é necessariamente um pré-requisito para construir um PC voltado especificamente à execução de jogos. Ainda assim, esses produtos têm o objetivo de servir a usuários específicos, com mais ou menos experiência em jogos dos mais variados estilos, ou até mesmo para usuários que têm foco na produtividade (uso para trabalho).
Ao longo deste artigo, você vai ficar por dentro das principais diferenças entre um mouse gamer e um mouse comum.
Sensibilidade e design são os principais destaques dos mouses gamers
Segundo o Spacehop, a principal diferença entre um mouse gamer e um mouse comum é a taxa de DPI (dots per inch, que significa pontos por polegadas), que é a medida utilizada pelos fabricantes para mensurar a sensibilidade do mouse. Para se ter uma ideia, enquanto um mouse comum costuma ter 1000 DPI, um mouse gamer pode apresentar 4000 DPI ou até mais.
Mouses comuns possuem baixo DPI (sensibilidade) porque, embora mínimos, esses valores já conseguem suprir as necessidades de sua utilidade. Por outro lado, os mouses gamers trazem opções de DPIs mais altos porque a alta sensibilidade pode ser muito útil em determinados jogos.
Da mesma forma, em um mouse gamer, quanto mais baixo o tempo de resposta, melhor. Na prática, isso significa que o mouse pode responder aos comandos (rastreio e acionamento dos botões) com mais rapidez, o que é essencial em jogos altamente competitivos. Já nos mouses mais tradicionais, o tempo de resposta não chega a ser uma característica de destaque.
Além de todas essas questões mais técnicas, os mouses tradicionais costumam apresentar designs mais simples, possuindo recursos básicos que permitem a interação com softwares mais comuns. Por outro lado, no caso dos mouses gamers, além de focarem na ergonomia, eles também apresentam um visual mais robusto e arrojado, muitas vezes apresentando iluminação por LEDs.
Mouses gamers também podem contar com recursos específicos
Quando se trata da questão dos recursos, os mouses comuns tendem a ser bastante simples, embora aqueles que são voltados para o uso profissional possam oferecer algumas funcionalidades extras. No entanto, esses recursos específicos costumam ser bem mais tímidos que os vistos nos mouses gamers.
No caso dos mouses desenvolvidos especialmente para jogadores, além de botões extras que servem de atalhos em jogos, eles também podem oferecer sensores de altíssima precisão, modularidade para configurações distintas de botões, capacidade de alterar o peso do dispositivo, entre outros caprichos. Desse modo, a jogatina pode ser mais precisa.
Então, vale a pena ter um mouse gamer?
Se você leva os jogos muito a sério, investir em um bom mouse gamer pode realmente valer a pena. No entanto, tenha em mente que isso também depende do tipo de jogo que você joga. Para um jogo indie, por exemplo, você não precisa de sensibilidade e botões extras para se divertir. Por outro lado, se você está tentando competir em alto nível em um jogo multiplayer, um mouse gamer poderá ser bastante útil.
Dito isto, o veredicto é que um mouse gamer vale a pena somente se você for usar os recursos que ele apresenta. Se você realmente não precisa de todo esse “auxílio extra”, saiba que o mais importante é simplesmente obter um mouse confortável para a sua mão e que tenha qualidade, independente do modelo.
Vale destacar que um mouse com um DPI astronomicamente alto nem sempre vale mais a pena do que um que conta com sólidos 2.000 DPI, uma vez que a diferença é basicamente uma quantidade de tempo inconcebivelmente pequena que seu PC muitas vezes nem será capaz de acompanhar de qualquer maneira.
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No fim das contas, um mouse gamer é uma compra que vale a pena se você joga muito a sério. Caso você seja um gamer mais “casual”, talvez seja melhor investir num produto mais barato, mas que ainda atenda as suas necessidades de conforto e qualidade.
Muito interessante, não é mesmo? Se você gostou deste post, não se esqueça de compartilhá-lo! 😉
