Zona Curiosa
Através de vários fenômenos, a natureza exerce uma incrível força brutal. Se você tiver alguma dúvida, basta dar uma olhada nos furacões. Esses fenômenos atmosféricos são alguns dos eventos climáticos mais extremos na Terra, e o mais incrível é que tudo isso começa somente com água quente e ar úmido.
Prepare-se para ficar impressionado com 12 fatos insanos sobre furacões que o deixarão feliz por não ficar no centro da tempestade.
1. Em resumo, os furacões nascem quando a água dos oceanos atinge temperaturas superiores a 26°C e evapora. Ao subir, esse vapor encontra camadas mais frias e forma grandes nuvens de tempestade. Durante esse processo, a pressão atmosférica diminui e começa a atrair massas de ar para partes mais altas do céu. Quando os ventos chegam a 63 km/h, o sistema é classificado como uma tempestade tropical; quando chegam a 119 km/h, forma-se oficialmente um furacão.
2. O termo “furacão” é derivado de Huracán, o deus maia do clima, dos ventos e das tempestades.
3. Em condições normais, uma tempestade tropical leva várias semanas para evoluir e se transformar em um furacão, mas se ocorrer um fenômeno chamado “rápida intensificação”, esse processo leva apenas algumas horas.
4. No hemisfério sul, os furacões giram no sentido horário, enquanto no hemisfério norte, eles giram no sentido anti-horário. Isso é causado pela Força Inercial de Coriolis, um fenômeno físico ligado à rotação da Terra.
5. A única diferença entre furacões, ciclones e tufões é onde eles ocorrem. Eles são chamados de “furacões” quando ocorrem no Oceano Atlântico ou no nordeste do Pacífico; “tufões” quando agem no noroeste do Oceano Pacífico; e “ciclones” quando são encontrados no Pacífico Sul e no Oceano Índico.
6. Quarenta por cento dos furacões dos EUA atingem a Flórida. Desde 1851, esse estado já foi atingido mais de 117 vezes, mais do que qualquer outro no país. Isso ocorre porque a Flórida é o primeiro ponto de impacto dos furacões do Atlântico que se formam sobre as águas quentes dos trópicos, além de ter o litoral mais longo entre todos os estados americanos, com exceção do Alasca.
7. A Grande Mancha Vermelha de Júpiter é, na verdade, um furacão que está no nosso radar há mais de 180 anos. Acredita-se que os ventos por lá sejam duas vezes mais fortes que os piores furacões do nosso planeta. No século 19, a Grande Mancha Vermelha tinha mais do que o dobro da largura da Terra, mas recentemente apresentou um encolhimento.
8. O furacão mais mortal da história foi o que atingiu Galveston, no Texas, em 1900. O furacão atingiu os despreparados moradores da cidade costeira em 8 de setembro e custou a vida de 6.000 a 12.000 pessoas. Como você pode ver, não á uma quantidade exata de fatalidades, mas o número mais citado em relatórios oficiais é de 8.000.
9. Os furacões recebem nomes de pessoas para facilitar a comunicação perante o público. A Organização Meteorológica Mundial conta com uma lista de nomes que alterna a cada seis anos, sendo que um nome será retirado da rotação se o evento correspondente tiver sido particularmente destrutivo; por exemplo, nenhum outro furacão será novamente chamado de “Katrina”.
10. A escala de furacões de Saffir-Simpson classifica os furacões pela velocidade do vento e é usada para avaliar os danos potenciais. Na parte inferior da escala, um furacão de categoria 1 apresenta ventos de até 153 km/h e tem potencial para causar alguns danos. O nível superior, a categoria 5, inclui tempestades com ventos que apresentam mais de 252 km/h com potencial de causar danos catastróficos.
11. Quando o furacão Walaka atingiu o Havaí em setembro de 2018, ele varreu uma ilha inteira do mapa. Embora a massa de terra de 11 acres não fosse o lar de nenhum ser humano, era um habitat crucial para várias espécies ameaçadas de extinção, incluindo tartarugas-verdes.
Leia Também: 12 curiosidades incríveis sobre os piratas
Leia Também: 12 curiosidades incríveis sobre a boneca Barbie
12. Com o aumento das temperaturas globais, veremos um aumento na intensidade dos furacões. Fatores como temperaturas mais altas da superfície dos mares e o aumento do nível dos oceanos (ambos resultados diretos das mudanças climáticas) têm o potencial de aumentar o impacto de um fenômeno desse tipo.
Muito interessante, não é mesmo? Se você gostou deste post, não se esqueça de compartilhá-lo! 😉
