As Ilhas Marshall são um país insular no Oceano Pacífico. Essa pequena nação não é um destino de viagem popular e foi classificada como um dos países menos visitados do mundo, mas ainda assim consegue surpreender com suas praias de areia branca, vegetação verdejante, lagoas azuis e belos recifes de corais.
Neste artigo, analisaremos um pouco da história, geografia e cultura local através de 12 fatos curiosos.
1. As Ilhas Marshall são formadas por duas cadeias arquipelágicas que abrangem um total de 29 atóis, sendo que em cada atol há várias ilhas. Os atóis se formam quando os corais constroem uma colônia, ou recife, ao redor do topo de uma ilha vulcânica. Eventualmente, o recife atinge a superfície da água e se torna terra firme.
2. As Ilhas Marshall é um dos dois únicos países no mundo compostos inteiramente de atóis de coral de baixa altitude; Kiribati é o segundo.
3. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, os EUA passaram a usar o país como local para realização de testes nucleares. De 1946 a 1958, os estadunidenses detonaram 67 bombas atômicas nas ilhas. Durante um teste de bomba de hidrogênio, uma ilha marshallesa chamada Elugelab foi literalmente explodida. É triste saber que os efeitos deste teste ainda são sentidos no país ainda hoje através de cânceres e defeitos congênitos relacionados à radiação.
4. A palavra “biquíni” é derivada do nome de uma região desse país. Em 1946, o designer francês Louis Reard surgiu com um design de maiô tão escandaloso que nenhuma modelo concordou em usá-lo. Por conta disso, ele considerou sua criação uma verdadeira “bomba” e decidiu nomeá-la em referência ao Atol de Bikini – um lugar onde os EUA fizeram testes de bombas atômicas no mesmo ano.
5. O nome do país deriva do explorador britânico John Marshall, que visitou a região em 1788. As ilhas eram anteriormente conhecidas como “jolet jen Anij” (Presentes de Deus).
6. As ilhas são tão estreitas que você terá apenas uma estrada em seu comprimento. Sem desvios e sem atalhos: você sempre terá apenas um caminho a seguir.
7. Como você pode cumprimentar as pessoas nesta nação insular? Bem, a saudação mais comum que você encontrará aqui é iakwe, pronunciada “yawk-way”. Curiosamente, a tradução é “você é um arco-íris”.
8. Muito antes de o país ser colonizado, as pessoas aqui navegavam com sucesso pelas vastas extensões de mar aberto. Eles usavam uma técnica chamada “wave piloting” (pilotagem de ondas), que envolve navegar com base na sensação do oceano, na maneira como as ondas rolam e refletem em ilhas distantes. Atualmente, ainda é possível ver os moradores tentando preservar essa antiga habilidade.
9. Pelo menos 83,5% da população adulta das Ilhas Marshall está oficialmente acima do peso. Acredita-se que isso está relacionado com a chegada das influências norte-americanas, que fez com que os ilhéus abandonassem as dietas tradicionais de peixe fresco e vegetais, substituindo-as por alimentos altamente processados e com alta densidade energética. As Ilhas Marshall são agora o quarto país mais obeso do mundo. Em 2016, 52,9% da população foi classificada como obesa.
10. Em 2011, a República das Ilhas Marshall criou o maior santuário de tubarões do mundo. As autoridades introduziram uma nova legislação para proibir a pesca comercial de tubarão em todas as 768.547 milhas quadradas (1.9990.530 km2) das águas do país. Apenas Palau, Honduras, Toquelau, Maldivas e Bahamas assumiram compromissos semelhantes.
11. Por ser uma nação insular que surgiu do fundo do mar, não há mamíferos nativos nas Ilhas Marshall, mas a vida marinha é abundante. As ilhas abrigam mais de 1.000 espécies de peixes e mais de 250 espécies de corais moles e duros. Além disso, com suas águas cristalinas, é considerado um ótimo lugar para mergulho.
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12. Devido às mudanças climáticas e ao fato de que os atóis e ilhas estão apenas alguns metros acima do nível do mar, as Ilhas Marshall correm uma séria ameaça de aumento do nível do mar. De fato, o aumento do nível do mar na nação atol das Ilhas Marshall deve colocar em risco 40% dos edifícios existentes na capital, Majuro, com 96% da cidade em risco de inundações frequentes induzidas pelas mudanças climáticas, de acordo com um novo estudo do Banco Mundial.
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