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Como os cactos sobrevivem nos desertos?

Os cactos sobrevivem nos desertos usando uma engenhosa técnica de adaptação que envolve pele, espinhos e raízes.

A capacidade dos cactos de sobreviver nos desertos com pouquíssima água e em condições climáticas adversas durante todo o ano pode deixar muitas pessoas surpresas. Dito isto, a pergunta que fica é: como um cacto consegue sobreviver em um clima tão hostil como o clima desértico?

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Ao longo deste artigo, você vai descobrir que os cactos sobrevivem nos desertos usando uma engenhosa técnica de adaptação. Na prática, as folhas, raízes e caules desta planta se adaptaram às condições desérticas para permitir que ela absorva e conserve água por um longo período.

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Foto: Pixabay

Espinhos em vez de folhas ajudam a explicar a resiliência dos cactos nos desertos

Na maioria dos casos, as folhas abrangem a área em que uma planta mais perde água. Como não podem se dar a esse luxo, em vez de folhas, os cactos contam com estruturas modificadas, que são os seus famosos espinhos. Em outras palavras, essa modificação evita a perda de água porque diminui a superfície de contato e, portanto, reduz o ritmo de evaporação.

Embora os espinhos dos cactos possam parecer que não são capazes de oferecer muita sombra, essas “agulhas” são densamente numerosas, com uma única planta tendo milhares delas. Na prática, isso serve ao propósito de cobrir a maior área de superfície possível e, consequentemente, a sombra que esses espinhos fornecem também contribui para proteger a planta da perda de água.

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Da mesma forma, não podemos nos esquecer que os desertos, embora hostis, estão cheios de animais herbívoros que adorariam mastigar essas plantas. Neste caso, os espinhos pontiagudos se encarregam de perfurar a pele de criaturas invasoras, razão pela qual são excelentes em manter esses animais afastados.

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Foto: Pixabay

Sistemas de raízes rasas auxiliam na rápida absorção de água

De um modo geral, os desertos experimentam chuvas de vez em quando e os cactos possuem raízes superficiais que absorvem a água do solo nesses poucos dias de chuva. Essas plantas também desenvolvem raízes temporárias quando o solo fica úmido com o objetivo de absorver bastante água durante as precipitações.

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O mais curioso disso tudo é que leva apenas cerca de duas horas para um cacto desenvolver essas raízes. Depois que as chuvas param, as raízes secam, afinal, elas já cumpriram o seu dever.

Além das raízes que ficam próximas ao solo para a máxima absorção de água, outras também são estendidas para permitir que cubram uma grande área. Isso é necessário porque, após a ingestão de água, as raízes transportam essa água com destino aos caules para o seu devido armazenamento.

Como se isso já não fosse suficiente, os cactos também contam com uma pele cerosa. Essa pele cobre a maior parte das suas folhas e também ajuda a evitar a evaporação da água. Da mesma forma, a cera ajuda a manter as plantas frescas no clima quente, pois, caso contrário, os cactos secariam rapidamente devido ao calor extremo.

Cactos no deserto
Foto: Pixabay

Uma palavra final

Ao contrário da maioria das plantas que crescem continuamente, os cactos possuem períodos bastante específicos em que param de crescer, pois o crescimento requer muita água, que é um recurso bastante limitado no habitat desértico.

Por esse motivo, os cactos crescem apenas por uma estação específica. Desse modo, não é de admirar que os cactos cresçam lentamente, enquanto permanecem vivos por mais tempo do que a maioria das plantas.

Curiosamente, o corpo de um cacto tende a assumir uma forma esférica, especialmente durante as estações em que armazena muita água. Em suma, o que ocorre nesse sentido é que o formato esférico reduz a área da planta, o que significa que apenas uma pequena parte fica exposta ao sol, evitando a sua desidratação.

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Vale destacar que um cacto pode viver até 200 anos no clima quente e árido dos desertos. Graças às suas capacidades de adaptação, essas plantas não são capazes somente de sobreviver, mas também de prosperar em um ambiente tão seco.

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