Poucas coisas conseguem ser tão importantes no combate aos incêndios como os hidrantes. Um hidrante é uma conexão hidráulica que permite que os bombeiros tenham acesso à água de uma fonte. Com o auxílio de um hidrante, o acesso a um fornecimento contínuo de água é facilitado, o que por sua vez leva a uma extinção mais rápida do incêndio.
Também conhecido como “bomba de incêndio”, esse terminal hidráulico pode ser instalado no solo ou no subsolo. Existem dois tipos de hidrantes: o hidrante de barril úmido e o hidrante de barril seco. O de barril úmido sustenta um fornecimento constante e direto de água; por outro lado, no caso do barril seco, uma válvula deve ser liberada antes que a água flua para o barril.
O combate aos incêndios antes da invenção do hidrante
Antes da invenção dos hidrantes, os bombeiros usavam baldes ou bombeavam água fisicamente da fonte para extinguir os incêndios. Para tal, os bombeiros precisavam ficar na linha entre o fogo e a fonte de água, passando os baldes de água de mãos em mãos até que o fogo pudesse ser extinto.
Embora isso possa parecer risível nos dias de hoje, tenha em mente que o uso de baldes era o melhor sistema disponível no passado. Por razões óbvias, o grande problema era que esse processo acabava se tornando agitado e cansativo muito rapidamente, custando a saúde dos próprios profissionais que buscavam a solução do problema.
Além disso, todo esse trabalho era executado de forma muito lenta, motivo que comumente levava os incêndios a consumir mais propriedades.
A invenção do hidrante
Por incrível que pareça, o verdadeiro inventor dos hidrantes é um tanto incerto. Isso se dá pelo fato de que as patentes relacionadas à invenção do hidrante na Filadélfia foram destruídas.
Consequentemente existem diferentes histórias por trás da destruição das patentes. Algumas pessoas dizem que elas acabaram sendo queimadas por completo quando o prédio que as armazenava pegou fogo, enquanto outras acreditam que elas foram perdidas durante uma enchente.
Segundo o World Atlas, como os registros históricos restantes não são tão claros, a invenção do hidrante é comumente atribuída a Frederick Graff. Por volta de 1801, o tal Frederick Graff, que era o então engenheiro-chefe do sistema municipal de abastecimento hídrico da Filadélfia, surgiu com seu modelo de hidrante. O hidrante que ele havia projetado era composto de uma torneira com uma válvula.
No entanto, deve-se notar que não há mais evidências indicando que Graff foi realmente a primeira pessoa a desenvolver os hidrantes. O crédito é dado a ele simplesmente pela destruição das patentes dos projetos pioneiros.
Uma palavra final
O inventor do hidrante moderno não pode ser rastreado por causa dos enormes desenvolvimentos e melhorias que se seguiram ao hidrante pioneiro. Curiosamente, vale destacar que os primeiros hidrantes eram de madeira. De fato, os encanamentos de água da própria Estação de Água da Filadélfia também eram de madeira.
Também vale mencionar que o hidrante desenvolvido por Frederick Graff não era nada semelhante aos hidrantes atuais que conhecemos hoje. O hidrante de Graff contava com uma mangueira e uma saída de torneira que tinha uma válvula na parte superior. Já os hidrantes modernos possuem um ou mais bocais onde podem ser encaixadas as mangueiras que levarão a água até o local do incêndio.
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Em geral, os hidrantes são operados unicamente por bombeiros ou por pessoas devidamente treinadas que possuem alguma relação com as brigadas de incêndio. Isso se faz necessário porque a operação do terminal hidráulico requer cuidados especiais por conta da alta pressão da água que sai pelos bocais e que passa pelas mangueiras e válvulas de incêndio.
Sem dúvida, o hidrante é uma invenção importantíssima para o combate de incêndios, não é mesmo? Se você gostou deste post, não se esqueça de compartilhá-lo! 😉