A expressão “banho-maria” refere-se a um método de cozimento que envolve colocar um recipiente com alimentos dentro de outro recipiente maior contendo água quente. Esse método é usado principalmente para cozinhar alimentos delicados de maneira suave e uniforme, sem expô-los diretamente ao calor direto.
Quanto à origem do termo “Maria” no contexto do banho-maria, há algumas teorias, mas não existe uma explicação definitiva. Uma das possibilidades é que o nome “Maria” seja uma referência à Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo, simbolizando algo protetor e gentil, já que o banho-maria é um método de cocção suave e cuidadoso. Outra teoria sugere que o nome possa derivar de uma alquimista ou cozinheira renomada chamada Maria, que teria popularizado esse método de cocção.
Em resumo, “Maria” no contexto do “banho-maria” é mais uma expressão cultural do que uma referência a uma pessoa específica.
A origem do banho-maria
O método de cocção conhecido como banho-maria tem uma origem antiga e seu nome é derivado de Maria, a Judia, também conhecida como Maria, a Profetisa. Maria, a Judia, viveu no século I d.C. e foi uma alquimista e filósofa de Alexandria, no Egito. Ela é creditada como uma das primeiras a usar o banho-maria em seus experimentos alquímicos.
O método do banho-maria foi posteriormente adotado pelos alquimistas medievais europeus e, eventualmente, foi incorporado na culinária. A técnica foi usada para cozinhar alimentos de forma suave e uniforme, evitando queima ou cozimento excessivo.
Portanto, o termo “Maria” no banho-maria é uma homenagem a Maria, a Judia, uma alquimista influente que contribuiu para o desenvolvimento dessa técnica.
Quem foi Maria?
Maria, também conhecida como Maria, a Judia, ou Maria, a Profetisa, foi uma figura histórica do século I d.C. Ela é mais conhecida por suas contribuições para a alquimia e a filosofia na Alexandria helenística, no Egito.
Embora os detalhes precisos de sua vida sejam escassos e cercados por lendas e mitos, Maria é frequentemente mencionada em textos antigos, incluindo trabalhos de filósofos como Filon de Alexandria e Zósimo de Panópolis. Ela é descrita como uma mulher sábia e erudita, dedicada ao estudo das ciências ocultas, incluindo alquimia, astrologia e filosofia hermética.
Maria é creditada com várias inovações na alquimia, incluindo o desenvolvimento de técnicas de destilação e sublimação. Ela também é associada ao método do banho-maria, um processo de aquecimento suave usado na alquimia e posteriormente na culinária.
Devido à sua importância na história da alquimia e ao papel influente que desempenhou na Alexandria helenística, Maria é lembrada como uma das primeiras alquimistas conhecidas e uma pioneira nas ciências ocultas. No entanto, muitos detalhes específicos sobre sua vida e obras foram perdidos ao longo do tempo, e muito do que sabemos sobre ela é baseado em relatos fragmentários e lendas.