Se você lida constantemente com a edição de imagens, certamente já deve ter se deparado com as extensões .JPG e .JPEG circulando por aí. Às vezes, isso pode ser um tanto confuso para muitas pessoas, pois elas não sabem qual extensão devem usar. No entanto, a explicação por trás disso é mais simples do que você pode imaginar.
Ao longo deste artigo, nós vamos analisar rapidamente toda essa questão entre JPG e JPEG, além de explicar as suas origens.
Há alguma diferença entre JPEG e JPG?
Ao contrário do que muita gente pode pensar, a verdade é que não há diferenças técnicas entre os arquivos que usam as extensões JPEG e JPG. A única diferença é o número de caracteres usados em cada extensão.
Segundo o KeyCDN, o que acontece aqui é que o JPG existe simplesmente porque as versões anteriores do Windows (sistemas de arquivos MS-DOS 8.3 e FAT16) exigiam uma extensão de três letras para os nomes dos arquivos. Por conta disso, a extensão .jpeg foi encurtada para .jpg, mas a verdade é que ambas representam o mesmo formato de compactação de imagem, cujo nome oficial é Joint Photographic Experts Group.
Embora as versões pioneiras do Windows tivessem essa limitação, os usuários do UNIX e MAC continuaram a usar a extensão .jpeg. É claro que as versões mais recentes do Windows também aceitam mais caracteres em suas extensões de arquivo, mas o .jpg já estava sendo usado pela maioria das pessoas e, portanto, ainda é a extensão mais comum.
Vale destacar que os programas de edição de fotos (como Adobe Photoshop e Gimp) salvam JPEGs por padrão na extensão .jpg, tanto no Windows quanto no MAC. Ainda assim, na maioria dos casos, mesmo com alteração posterior da extensão dos dois modos, o arquivo continuará a funcionar.
Como surgiu esse método de compressão de imagens?
Como explicado, o JPEG é uma extensão de arquivo que significa Joint Photographic Experts Group. Lançado originalmente em 1992, trata-se de um formato cujo objetivo principal é permitir uma compressão pouco perceptível na perda de qualidade da imagem. Desse modo, é possível comprimir imagens em tamanhos bastante reduzidos sem perder consideravelmente a qualidade.
É interessante mencionar que a taxa de compressão pode ser ajustada, o que significa que você pode determinar o próprio equilíbrio entre o tamanho e a qualidade do armazenamento. Por conta disso, a extensão .JPEG é mais comumente usada por câmeras digitais e dispositivos de compartilhamento de fotos.
Embora o formato JPEG seja ótimo para cores e fotografias, é importante observar que editar e salvar novamente a mesma imagem degrada a sua qualidade, ainda que muitas vezes seja insignificante a olho nu. Uma maneira de minimizar isso é trabalhar com RAW JPEGs, determinar suas edições e, em seguida, salvar a versão final sem salvar novamente várias vezes.
Uma palavra final
Como você pode ver, quando se trata da diferença entre JPG e JPEG, a verdade é que não há nenhuma. O JPG simplesmente nasceu de uma limitação que existia nas versões anteriores do Windows e que com o passar do tempo se tornou uma extensão mais comum sobre o próprio JPEG.
Curiosamente, em 2000, surgiu um curioso formato de arquivo de imagem chamado JPEG 2000 (suas extensões de arquivo são .JPG2 e .JPF). Na prática, ele nasceu para ser um sucessor melhorado do JPEG, mas nunca chegou a ser popular, ainda que seu método de codificação avançado geralmente resulte em imagens de melhor qualidade.
O formato de arquivo JPEG 2000 fracassou por algumas razões específicas. Por um lado, ele era baseado em um código inteiramente novo e, portanto, não era nativamente compatível com o JPEG. Além disso, lidar com arquivos JPEG 2000 exigia mais memória de processamento, o que era um tanto problemático para os computadores da época.
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O JPEG 2000 até poderia ressurgir agora com os hardwares computacionais modernos, mas o formato do arquivo ainda é muito subutilizado. De fato, o único navegador de Internet que oferece suporte para arquivos JPEG 2000 no momento em que este artigo foi escrito é o Safari, o que ajuda a comprovar o abandono quase total deste formato de arquivo.
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