A Coca-Cola ocupa há muito tempo a posição de refrigerante mais popular do mundo. Embora as pessoas não bebam tanto refrigerante como antes, a Coca-Cola ainda mantém a sua posição de destaque no mercado global. Ainda assim, você sabia que há países que não vendem essa bebida?
Segundo a BBC, existem apenas dois países no mundo que não vendem Coca-Cola: Cuba e Coreia do Norte. No entanto, esse refrigerante já esteve no centro de controvérsias em outras nações, como veremos ao longo deste artigo.
Cuba e Coreia do Norte: os dois países que não vendem Coca-Cola
Embora a Coca-Cola tenha aberto uma fábrica de engarrafamento da bebida em Cuba no ano de 1906, a produção foi interrompida em 1962 depois que Fidel Castro liderou a Revolução Cubana, que destituiu o ditador Fulgencio Batista. O governo de Castro começou a apreender bens de propriedade de todos os países estrangeiros que ali estavam e um embargo comercial logo foi iniciado.
Essa apreensão começou em 6 de agosto de 1960 e tinha como alvo especial as empresas dos Estados Unidos, então o principal país apoiador de Batista. Consequentemente, a Coca-Cola saiu, para nunca mais voltar. Como os Estados Unidos continuam mantendo um embargo comercial, econômico e financeiro contra a República de Cuba, nenhuma empresa americana pode negociar com o país.
No caso da ausência do refrigerante na Coreia do Norte, tudo começou com a Guerra da Coreia. Esse conflito armado ocorreu de 1950 a 1953 e, durante esse período, os Estados Unidos impuseram sanções comerciais à Coreia do Norte, que era apoiada pela União Soviética.
Quando a Coreia do Norte bombardeou a Coreia do Sul durante a década de 1980, essas sanções ficaram ainda mais rígidas. De 1950 a 2008, o comércio entre os EUA e a Coreia do Norte também ficou ainda mais restrito, mas a Coreia do Norte já não vendia Coca-Cola desde a deflagração da Guerra da Coreia.
Proibições temporárias já ocorreram em outras nações
Mianmar (antiga Birmânia) ficou sem poder comercializar Coca-Cola em seu território por muitos anos também por conta das sanções econômicas que os EUA aplicaram contra o governo do país.
As coisas mudaram em 2012, quando a relação entre os países tomou rumos mais amistosos. Foi então que a Coca-Cola anunciou um plano de investimento de US$ 200 milhões no país asiático. Posteriormente, uma fábrica de engarrafamento foi inaugurada na maior cidade do país, Rangum.
Mudando de país, mas continuando na Ásia, temos também o caso da China. A Coca-Cola chegou pela primeira vez ao território chinês em 1927 e gozou de grande popularidade logo de cara. Isso mudou quando o revolucionário Mao Zedong assumiu a liderança do país em 1949. Na ocasião, muitos produtos importados, como a Coca-Cola, foram proibidos.
A Coca voltou à China em 1979 e desde então tem investido pesado no mercado chinês. Isso se dá pelo fato de que a China é agora o terceiro maior mercado da empresa (atrás apenas de Estados Unidos e México).
Vale destacar que os cidadãos do Vietnã também ficaram sem acesso ao refrigerante por vários anos devido a um embargo comercial dos EUA relacionado à Guerra do Vietnã. O embargo foi suspenso em 1994.
Uma palavra final
É importante mencionar que o sucesso da Coca-Cola como marca global teve início quando a empresa decidiu patrocinar os Jogos Olímpicos de 1928, elevando as suas vendas a um novo nível.
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Além disso, durante a Segunda Guerra Mundial, os soldados dos EUA aumentaram a demanda pelo refrigerante e, dos anos 1940 aos anos 1960, mais e mais fábricas de engarrafamento foram construídas. Na prática, isso abriu o caminho para que a empresa fortalecesse sua base mirando as vendas globais.
E você, já sabia quais são os países que não vendem Coca-Cola? Se você gostou deste post, não se esqueça de compartilhá-lo! 😉