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Por que nascem mais meninos que meninas no mundo?

Nascem mais meninos que meninas no mundo por muitas razões possíveis, desde fatores genéticos até questões sociais.

Se você já teve a impressão de que nascem mais meninos que meninas, saiba que essa é realmente uma tendência mundial que se mantém há décadas. Para se ter uma ideia, no Brasil, foram registrados no ano de 2017 um total de 2,87 milhões de nascimentos, sendo 1.473.166 homens e 1.400.998 mulheres, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dito isto, o fato é que o maior número de homens nascidos do que de mulheres tem muitas razões possíveis, desde fatores genéticos até questões sociais, como veremos ao longo deste artigo.

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Foto: Pixabay

O que determina o sexo de um bebê

Primeiramente, precisamos ter em mente o fato de que o sexo de um bebê é determinado pelo espermatozoide do homem durante a concepção. A informação genética dentro do espermatozoide contém os gametas XY, enquanto os óvulos das mulheres contêm gametas XX.

Dito isto, quando eles se unem, as mulheres só podem fornecer um cromossomo X, mas os homens podem fornecer um cromossomo X ou Y. Desse modo, se for um cromossomo X, o bebê será uma menina, enquanto que e o cromossomo Y resultará em um menino.

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Foto: Pixabay

Os fatores biológicos que tentam explicar por que nascem mais meninos que meninas

Embora a variação cromossômica Y e X possa estar presente no esperma em uma mesma proporção, existem vários fatores que influenciam a fecundação do óvulo por um cromossomo Y, correspondente ao sexo masculino, ou X, cujo par determina o sexo feminino. Entre eles, estão incluídos a idade dos pais, os ciclos de ovulação da mulher e até a alimentação.

De acordo com a BBC, uma teoria bastante popular sugere que a possibilidade de ter uma menina aumenta se o casal tiver relações sexuais vários dias antes de a mulher ovular e posteriormente se abstiver. Desse modo, o espermatozoide com o cromossomo X, que tende a sobreviver mais tempo, mas que se move mais lentamente, tem mais chance de “ganhar” do Y.

Por outro lado, se a relação sexual ocorre pouco antes ou logo após a ovulação, há uma chance maior de gerar um menino, pois o espermatozoide com o cromossomo Y pode alcançar o óvulo mais rapidamente. Para alguns cientistas, entretanto, ainda não há muitas evidências concretas que possam respaldar essa teoria.

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Foto: Pixabay

Elemento evolutivo e questões sociais também podem influenciar

Desde que os dados demográficos passaram a ser catalogados ao longo dos anos, a proporção entre o número de homens e mulheres sempre pareceu se equilibrar naturalmente, o que pode sugerir que há um elemento equilibradamente evolutivo no fato de que nascem mais meninos do que meninas.

De um modo geral, os homens correm um risco maior de morrer não só pela diferença entre os sexos em relação ao número médio de mortes por causas naturais, mas também por elementos externos que vão desde acidentes e lesões a violência nas ruas e guerras.

Partindo desse princípio, isso significa que, para que haja um número igual de homens e mulheres na idade adulta, é necessário que mais homens nasçam, o que realmente vem acontecendo. Em outras palavras, o fato de que nascem mais meninos que meninas ajuda a equilibrar toda uma balança demográfica.

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Embora não haja uma explicação definitiva sobre a causa, o que podemos ter certeza, pelo menos nesse momento, é que realmente nascem mais meninos no mundo do que meninas.

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