Os dinossauros já existiam no planeta há muito tempo e estão extintos há quase 66 milhões de anos. Os humanos, por outro lado, existem somente há centenas de milhares de anos e ainda estão vivos na Terra. Mesmo assim, ainda encontramos mais restos de dinossauros do que nossos ancestrais. Por quê?
Ao longo deste artigo, você vai entender que há um conjunto de fatores bastante interessantes que ajudam a explicar isso.
Havia centenas de espécies de dinossauros, o oposto de nossos ancestrais
Os dinossauros têm sido objetos de bastante atenção da mídia, sendo que o sucesso da franquia “Jurassic Park” parece comprovar isso. No entanto, o que muitas pessoas não percebem é que os dinossauros abrangem uma comunidade muito diversa de répteis de um grupo de organismos chamados Dinosauria, que apareceu pela primeira vez em algum lugar entre 231 e 243 milhões de anos atrás.
Na prática, o que isso significa é que existiram muitas espécies de dinossauros. De fato, havia uma quantidade enorme! Considere o seguinte: até agora, encontramos e nomeamos aproximadamente 700 espécies de dinossauros! Além disso, as estimativas sugerem que pode haver entre 700 a 900 outros tipos de dinossauros que ainda não foram descobertos!
Por outro lado, os homo sapiens, o tipo de criaturas que somos, abrangem a única espécie sobrevivente do gênero Homo, que inclui algumas espécies extintas de humanos, incluindo neandertais.
Consequentemente, podemos concluir que, embora houvesse facilmente mais de mil espécies de dinossauros ao longo da história, o número de espécies de humanos é insignificante em comparação. Com um viés tão grande (a favor dos dinossauros), faz sentido encontrarmos muito mais restos de dinossauros do que de nossos ancestrais.
Período de vida e tamanho também influenciam
Conforme mencionado na seção anterior, os dinossauros apareceram pela primeira vez no planeta há cerca de 230 milhões de anos. Além disso, eles vagaram pelo planeta por aproximadamente 180 milhões de anos, o que é indiscutivelmente muito tempo! As espécies homo, em contraste, são relativamente novas na Terra.
As espécies primitivas de humanos começaram a evoluir somente por volta de 200 mil anos atrás. Um cálculo rápido mostra que os dinossauros viveram 900 vezes mais do que os humanos na Terra. Com isso em mente, não deve ser surpresa que os fósseis de dinossauros sejam mais comuns do que os de nossos ancestrais.
Também não podemos nos esquecer que muitas espécies de dinossauros tinham corpos enormes, de modo que era mais provável que seus ossos ficassem no mesmo lugar quando morressem, já que eles tinham muito menos probabilidade de serem soprados pelo vento ou carregados pela água.
Do outro lado da moeda, os humanos têm um pequeno esqueleto que consiste em um aglomerado de ossos relativamente pequenos, que são bastante insignificantes quando comparados aos dinossauros. Consequentemente, eles são muito mais fáceis de serem carregados e decompostos por outros organismos.
Além disso, ao contrário dos dinossauros, cujos corpos geralmente ficavam onde quer que morressem, os humanos tendem a queimar seus corpos ou enterrá-los em solo orgânico rico e úmido, o que não é adequado para fossilização em larga escala.
Conclusão
Como você pode ver, existem alguns fatores que explicam a pergunta central deste post. Em primeiro lugar, os dinossauros vagaram pelo planeta por milhões de anos, ao contrário dos seres humanos, que começaram a evoluir apenas cerca de 300 mil anos atrás. Além disso, os dinossauros não eram apenas uma espécie, mas centenas de espécies diferentes.
Em contraste, os seres homo sapiens são apenas uma espécie, sem falar que algumas espécies de dinossauros eram enormes, tornando seus ossos fáceis de fossilizar. Os humanos, por outro lado, têm esqueletos relativamente pequenos, que não são particularmente favoráveis à fossilização.
Além disso, até recentemente, havia muito poucos humanos no planeta. Hoje, o planeta hospeda cerca de 7,5 bilhões de seres humanos, mas 10 mil anos atrás, as coisas eram completamente diferentes. Nos primeiros 20 mil a 30 mil anos de existência da nossa espécie, havia muito poucos humanos e eles viviam em locais específicos.
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Dito isto, por conta da chance remota de que um desses “raros” humanos tenha sido enterrado ou morrido em um lugar capaz de conduzir à fossilização, a probabilidade de encontrarmos restos de humanos pré-históricos se torna muito pequena.
Muito interessante, não é mesmo? Se você gostou deste post, não se esqueça de compartilhá-lo! 😉