Para algumas pessoas, as sardas são um obstáculo cosmético. Para outras, elas são um acessório de moda natural. Mas, independente de sua relação com elas, você sabe o que causa essas pequenas (mas vastas) manchas na pele?
Neste artigo, você vai descobrir que as sardas são marcas pequenas e inofensivas que aparecem na pele. Genética e exposição ao sol são suas principais causas.
O que exatamente são as sardas?
Numa explicação básica, as sardas são manchas concentradas de melanina, uma proteína pigmentar. Na prática, a melanina aparece quando a radiação ultravioleta (UV) atinge a pele. Como a radiação ultravioleta é prejudicial, a melanina protege a pele desse dano ao escurecê-la. Pense nisso como se a pele passasse a usar óculos escuros para se proteger do sol.
De acordo com o Medical News Today, a melanina é produzida em um tipo de célula chamada melanócitos. Em algumas pessoas, os melanócitos estão espalhados uniformemente e a exposição ao sol produz uma suave produção de melanina, dando origem a um belo bronzeado. Em outros, os melanócitos estão agrupados e o sol produz constelações irregulares de melanina, que dão origem às sardas.
A formação dessas manchinhas é amplamente influenciada pela genética. Outro fator que contribui para o desenvolvimento de sardas é a exposição à radiação ultravioleta. Isso ocorre porque o sol estimula a produção de melanina e, como resultado, podem aparecer sardas após a exposição prolongada e contínua à luz solar. Sendo assim, quanto mais tempo uma pessoa passa ao ar livre, maior o risco de desenvolver sardas.
Elas também podem ser desencadeadas por alterações hormonais, como as experimentadas durante a gravidez ou a menopausa. Além disso, certos medicamentos, como pílulas anticoncepcionais ou antibióticos, podem aumentar a chance de uma pessoa desenvolver tais manchas na pele.
Por que as pessoas ruivas costumam ter mais sardas?
Como explica o Mental Floss, isso ocorre porque tanto o cabelo ruivo quanto as sardas geralmente são causados pelo mesmo gene, o MC1R. Esse gene se faz presente nos melanócitos e controla o equilíbrio de pigmentos no cabelo e na pele.
Quando o MC1R está funcionando normalmente, ele converte qualquer pigmento que o corpo produz em eumelanina, que é responsável pelos cabelos pretos e castanhos e pelas cores da pele. Quando o gene MC1R está “quebrado”, ele permite que um tipo mais raro de pigmento humano, a feomelanina, se acumule no corpo.
A feomelanina, por sua vez, é a responsável pelos cabelos avermelhados e a aparência “enferrujada” da maioria das sardas. Variações do MC1R também podem controlar o número de manchinhas que as pessoas têm.
Uma palavra final
É importante mencionar que o MC1R não é o único gene por trás de tudo isso. Cerca de uma década atrás, os cientistas descobriram outro gene responsável pelas sardas nas populações chinesas. Independentemente do mecanismo genético preciso, o fato é que elas são sempre um assunto de família: os pais transmitem a probabilidade de seu surgimento, bem como sua localização no corpo.
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Embora alguns distúrbios pigmentares da pele também possam causar sardas, essas manchinhas por si só não costumam ser motivo de preocupação. Ao contrário das pintas, que são protuberâncias na pele, as sardas são planas. Entretanto, se você tiver sardas, certifique-se de usar bastante protetor solar, pois as áreas onde elas não estão localizadas serão especialmente suscetíveis a queimaduras solares.
Um assunto realmente muito interessante, não é mesmo? Se você gostou deste post, não se esqueça de compartilhá-lo! 😉