As antigas construções romanas são fascinantes por várias razões. Uma das mais notáveis é a sua impressionante durabilidade e longevidade. Muitas estruturas romanas, como o Coliseu, o Panteão e os aquedutos, existem há milhares de anos e ainda estão de pé hoje, apesar da passagem do tempo e da exposição aos elementos. Consequentemente, isso levanta uma questão interessante: afinal, o que faz as construções romanas serem tão duráveis?
Para entender o que tornou essas obras tão resistentes à passagem do tempo, pesquisadores do MIT, da Universidade de Harvard, junto com laboratórios na Suíça e Itália, investigaram o processo de fabricação dos materiais usados e sua aplicação.
Buscando entender por que as construções romanas são tão duráveis
As descobertas recentes publicadas na revista Science ajudam a compreender os segredos da arquitetura romana. Um dos aspectos interessantes é a estratégia adotada pelos romanos no processo de construção, que incluía o uso de altas temperaturas na preparação da argamassa. Na prática, isso permitia que as obras fossem concluídas com maior rapidez.
Além disso, os pesquisadores também identificaram a presença de pequenos pedaços de cal (carbonato de cálcio) no concreto romano, o que conferiu uma funcionalidade única de autorregeneração. A mistura deste material em altas temperaturas tornaria o cálcio ativo, permitindo que ele curasse eventuais rachaduras de forma espontânea, impedindo sua expansão e comprometimento, tornando o concreto romano mais resistente.
Colocando a teoria à prova
O experimento realizado ao longo de duas semanas comprovou que a presença de cal na mistura de concreto romano realmente pode conferir uma característica surpreendente ao produto final, aumentando significativamente sua vida útil. Isso torna as construções romanas ainda mais intrigantes, especialmente quando comparadas com as construções modernas, as quais são geralmente mais frágeis.
Essas descobertas também destacam o cuidado e dedicação dos romanos ao desenvolver um processo de construção cuidadoso, tanto na escolha do material quanto na sua forma de aplicação, o que só foi possível através de muitos experimentos. Isso pode ser particularmente útil no desenvolvimento de um tipo de concreto atual com menos manutenção, algo que já tem sido discutido por especialistas na área.
Uma palavra final
Além de toda a questão da durabilidade, outra razão pela qual as antigas construções romanas são tão fascinantes é sua praticidade. Os romanos eram famosos por suas proezas de engenharia e projetavam e construíam estruturas que não eram apenas bonitas, mas também funcionais. Eles construíram estradas, pontes e aquedutos eficientes e práticos, e seus edifícios públicos foram projetados para atender às necessidades da população.
Os romanos também demonstraram um alto nível de habilidade artística em suas construções. A arquitetura romana é caracterizada pelo uso de uma ampla variedade de estilos arquitetônicos, incluindo as ordens dórica, jônica e coríntia, e o uso de elementos decorativos como afrescos, mosaicos e esculturas. Muitas dessas obras de arte resistiram ao teste do tempo e ainda são admiradas hoje.
Por fim, não podemos nos esquecer que os romanos eram um povo altamente ambicioso e não se contentavam com estruturas simplistas. Eles construíram estruturas grandiosas e monumentais, como o Coliseu, que não eram apenas funcionais, mas também serviam como símbolos poderosos da força e do poder de Roma. Esta ambição e grandeza das construções romanas ainda fascinam as pessoas.
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Em conclusão, as antigas construções romanas são fascinantes por conta de sua impressionante durabilidade, praticidade, habilidade artística, uso de materiais e técnicas avançadas e sua grandiosidade ambiciosa. Elas são uma prova da habilidade, conhecimento e ambição do povo romano e continuam a inspirar as pessoas até os dias de hoje.
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