A intolerância à lactose tem sido uma das condições médicas mais discutidas nos últimos anos. Você pode ter um amigo ou parente que tem essa condição, ou até mesmo você pode ser intolerante à lactose.
De certo modo, isso não é nenhuma surpresa, uma vez que um grande número de pessoas (mais do que você pensa) sofre de intolerância à lactose. Curiosamente, muitas pessoas não percebem que têm esse problema, até que um dia decidem comer algum laticínio e o inferno desaba.
A intolerância à lactose é extremamente comum no mundo todo. Na Índia, por exemplo, mais de 10 milhões de pessoas são diagnosticadas como intolerantes à lactose todos os anos! No Brasil, esse número gira em torno de 2 milhões.
Mas o que acontece quando uma pessoa com intolerância à lactose come ou bebe algo que contém leite ou algum outro produto lácteo? O que se passa dentro de seus corpos durante esse cenário? O que causa esse problema? São essas as questões que iremos analisar ao longo deste post!
O que exatamente é a intolerância à lactose?
A intolerância à lactose é uma condição na qual o paciente não consegue quebrar ou digerir a lactose facilmente. A lactose é um açúcar encontrado naturalmente no leite e nos produtos lácteos. O corpo humano precisa de lactase, uma enzima encontrada nos intestinos que serve para “quebrar” a lactose em açúcares menores que podem ser digeridos pelo corpo.
O grande problema é que se uma pessoa com intolerância à lactose consome leite (ou qualquer produto lácteo), a lactose presente no alimento não é decomposta em açúcares mais simples, o que pode causar alguns sintomas bem desagradáveis.
De um modo geral, os sintomas mais comuns ligados a um quadro típico de intolerância à lactose incluem inchaço na região abdominal, gases, fezes aquosas e até mesmo dor de barriga em alguns casos.
O que causa a intolerância à lactose?
A intolerância à lactose pode afetar tanto crianças quanto adultos. A principal razão por trás dessa condição é que o intestino delgado do paciente não produz o suficiente da enzima denominada lactase. As possíveis causas da intolerância à lactose podem incluir lesões no intestino delgado, doenças digestivas, infecção ou histórico familiar com esse problema.
Além disso, bebês prematuros correm um risco maior de serem intolerantes à lactose. No entanto, esse tipo de intolerância à lactose costuma ser um problema de curto prazo que, eventualmente, pode desaparecer com o envelhecimento da criança.
Vale destacar que a intensidade dos sintomas que acompanham esse problema depende da quantidade de produtos lácteos que a pessoa consumiu e do nível de sua tolerância à lactose.
Se você tiver dor de estômago, náuseas, flatulência ou diarreia cerca de 30 minutos a 2 horas depois de consumir um laticínio, é altamente provável que você seja intolerante à lactose. Desse modo, pode ser hora de consultar um médico sobre tais problemas.
O que acontece quando uma pessoa intolerante à lactose consome um produto lácteo?
Se uma pessoa com intolerância à lactose consome um produto lácteo, o alimento em questão permanece no lúmen, isto é, o espaço interno do intestino onde atrai água, o que leva à diarreia.
Além disso, quando a enzima lactase não está presente no sistema digestivo, a lactose não digerida do laticínio tende a ser atacada por certas bactérias intestinais, que produzem um monte de subprodutos desagradáveis. O metano é um deles e é responsável pela flatulência ou gases que uma pessoa com intolerância à lactose experimenta após consumir um produto lácteo.
Toda a bagunça do material torna-se muito difícil de ser suportada pelo sistema digestivo e, portanto, é empurrada ao longo do trato digestivo, o que resulta em uma vontade inquietante de fazer cocô minutos depois de beber um simples copo de leite.
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A coisa mais incrível disso tudo é que a intolerância à lactose é tão comum e geralmente inofensiva que muitas pessoas não consideram isso uma aflição, mas sim uma condição infeliz que você pode evitar simplesmente eliminando os laticínios de sua dieta regular.
Muito interessante, não é mesmo? Se você gostou desse post, não se esqueça de compartilhá-lo! 😉