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O que aconteceu com o cérebro de Einstein?

Cérebro do físico vencedor do prêmio Nobel tomou rumos bastante inusitados.

Albert Einstein, o físico vencedor do prêmio Nobel que deu ao mundo, entre outras coisas, a teoria da relatividade, parecia ter um cérebro especial. De fato, o cérebro de Einstein aparentava ser tão extraordinário que, quando ele morreu no Hospital de Princeton em 18 de abril de 1955, o patologista de plantão, Thomas Harvey, decidiu roubá-lo.

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Ao longo desse artigo, nós vamos explorar os acontecimentos por trás do roubo do cérebro de Einsten e o desenrolar do que se tornou um dos eventos mais bizarros da história da ciência.

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Foto: Pixabay

O roubo do cérebro de Einstein

Como a jornalista Carolyn Abraham conta em seu livro Possessing Genius: The Bizarre Odyssey of Einstein’s Brain, Harvey decidiu roubar o cérebro de Einstein porque queria, basicamente, descobrir o que tornava o físico alemão um gênio.

Embora isso fosse contra os últimos desejos de Einstein, Harvey até conseguiu convencer a família do físico que o estudo do cérebro poderia fornecer várias descobertas científicas. Em outras palavras, Harvey queria saber ser existia alguma diferença entre o cérebro de Einstein e os cérebros das pessoas “comuns”.

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Olhando assim, isso até parece ser uma causa um tanto nobre, não é mesmo? Entretanto, há alguns detalhes nessa história que podem levantar certos questionamentos sobre as motivações de Harvey.

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Foto: Pixabay

As suspeitas por trás das intenções de Harvey

No livro Postcards from the Brain Museum, Brian Burrell descreve muito bem os objetivos otimistas de Harvey e suas próprias limitações como patologista em um trecho:

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Deve-se enfatizar que Thomas Harvey não era um especialista em cérebros. Sua compreensão do cérebro humano não se estendia além do diagnóstico pós-morte de doença, atrofia ou lesão. Isso significa que ele não tinha os meios nem os conhecimentos necessários para realizar o estudo que havia proposto ao filho de Einstein.

Em decorrência dos seus atos, Thomas Harvey perdeu o emprego em Princeton, sua licença médica e passou por uma série de divórcios até decidir se mudar para o Kansas em busca de um recomeço de vida.

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Foto: Pixabay

O “fim” do cérebro de Einstein

Diferentemente do excêntrico Dr. Harvey, o cérebro de Einstein não conseguiu escapar ileso. A maior parte do órgão foi cortada em pedaços e preservada com o auxílio de substâncias químicas.

Posteriormente, alguns pedaços do cérebro também foram enviados para pesquisadores de todo o mundo, mas não resultaram em descobertas muito reveladoras que pudessem mudar o mundo de alguma forma.

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Nos anos 90, Harvey doou o que restava do cérebro de Einstein para um patologista em Princeton e morreu em 2007, deixando para trás um legado que continua a intrigar o público até hoje.

O cérebro de Einstein teve uma jornada e tanto, não é mesmo? Se você gostou desse post, não se esqueça de compartilhá-lo! 😉

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