Penas capitais sempre foram executadas de maneiras variadas, de acordo com os costumes culturais específicos do local e as normas legais vigentes. Ainda assim, a perspectiva de encontrar seu fim sob o pé de um elefante parece absurda demais para ser real, não é mesmo? Mas, para surpresa de muitos, algo do tipo realmente existiu!
Ao longo desse artigo, nós vamos, analisar as características do estranho método de execução de esmagamento por elefante, relativamente comum no sudeste da Ásia, predominantemente na Índia, desde a Idade Média até o final do século XIX.
O curioso método de execução de esmagamento por elefante
Originalmente conhecidas como Gunga Rao, essas execuções pra lá de bizarras contavam com a força bruta de um elefante para esmagar suas vítimas até a morte.
Embora os soldados inimigos fossem os principais condenados a essa punição cruel e incomum ao mundo moderno, criminosos condenados por crimes comuns como sonegação de impostos e roubo também estavam sujeitos à execução por elefantes.
De acordo com um relato do escritor, fotógrafo e viajante francês Louis Rousselet, a provação era tão horrível quanto se poderia imaginar, com o condenado sendo forçado a colocar a cabeça em um pedestal para “facilitar o trabalho” do elefante.
As “variações” do esmagamento por elefante
Também vale destacar que, embora um golpe direto na cabeça fosse o método padrão desse tipo de execução, outras formas de tortura também foram implementadas, incluindo uma na qual os elefantes cortavam os criminosos em pedaços com a ajuda de lâminas fixadas nas suas presas.
Mas a pergunta que fica é: com tantas criaturas disponíveis para fazer justiça, por que escolher especificamente um elefante para servir como o carrasco da execução? Por que não utilizar outro animal?
Bem, além do enorme peso, os elefantes são conhecidos por serem altamente inteligentes e facilmente treináveis. Essa característica permitia aos elefantes utilizados aprender a torturar suas vítimas antes de matá-las, caso seus comandantes assim desejassem.
Para se ter uma ideia, alguns elefantes devidamente treinados podiam até mesmo quebrar os membros do criminoso antes de dar o golpe final; ou seja, o negócio era cruel mesmo!
Uma palavra final
Alguns historiadores acreditam que o método foi projetado especialmente para demonstrar o poder abrangente do imperador da área. Na prática, o método de execução de esmagamento por elefante mostrava que até a natureza poderia ser controlada sob os comandos do governante local.
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Esse método de execução começou a cair em desuso à medida que o Império Britânico crescia em poder e influência em muitas das áreas onde a prática era comum. Hoje, os elefantes não são mais usados para esmagar criminosos, mas ainda podem ser vistos em várias práticas de entretenimento no continente asiático, como no caso dos espetáculos circenses.
Um método de execução cruel e muito bizarro, não é mesmo? Se você gostou desse post, não se esqueça de compartilhá-lo! 😉