Ao longo da história, os humanos sempre cultivaram um certo fascínio com as características hipnotizantes dos raios. À medida que o homem primitivo buscava respostas sobre o mundo natural, relâmpagos e trovões se tornaram parte de suas superstições, seus mitos e até mesmo de suas primeiras religiões.
Dito isto, se você estiver interessado em aprender um pouco mais sobre raios, relâmpagos e trovões, continue lendo este artigo cheio de curiosidades fascinantes.
1. Muitas pessoas falam sobre trovão e relâmpago como se fossem duas coisas distintas, mas, na verdade, são duas características do mesmo fenômeno, pois o trovão é o som do relâmpago. Em outras palavras, o trovão é o ruído criado à medida que o ar se expande e se contrai rapidamente no tubo de ressonância do relâmpago.
2. Embora as previsões variem, especialistas sugerem que o calor de um raio pode atingir 30.000ºC, cerca de cinco vezes a temperatura da superfície do Sol. Ainda assim, é importante destacar que o raio em si não tem temperatura. Permita-nos explicar isso: tecnicamente, esses 30.000ºC são, na verdade, a temperatura do ar ou de outros materiais conforme o relâmpago passa por eles. O próprio raio é um movimento de cargas elétricas e, por esse motivo, não possui uma temperatura propriamente dita.
3. Aviões são frequentemente atingidos por raios, mas a estrutura de metal das aeronaves funciona como uma blindagem para quem está dentro.
4. É mito que um raio nunca atinge o mesmo lugar duas vezes. Não apenas isso acontece, como alguns lugares (especialmente edifícios altos ou áreas com topografia particularmente favorável) podem ver dezenas ou mesmo centenas de quedas de raios todos os anos. Por exemplo, devido ao seu tamanho e ao fato de estar no topo de uma montanha de 710 metros, o Cristo Redentor é frequentemente atingido por raios.
5. Os raios não apenas atingem os mesmos lugares mais de uma vez, mas uma única descarga pode atingir mais de um lugar ao mesmo tempo. Os relâmpagos duplos (ou até mesmo triplos) não são tão incomuns.
6. Dada a extensão territorial do Brasil, nosso país é o campeão mundial na incidência de raios: são cerca de 57,8 milhões de ocorrências por ano. Um levantamento realizado pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostra que o Tocantins é o Estado brasileiro com maior densidade de raios (isto é, mais eventos por área), com o total de 19,8 raios por km² ao ano.
7. A região da foz do rio Catatumbo, onde ele deságua no lago Maracaibo, na Venezuela, detém o recorde de “maior concentração de raios”, de acordo com o Livro Guinness de Recordes Mundiais. Lá, você poderá se deparar com o evento chamado Relâmpago de Catatumbo, um fenômeno climático que tem uma média de 260 dias de chuva por ano, 150 dos quais apresentam relâmpagos. Às vezes, ocorrem cerca de 30 relâmpagos por minuto.
8. Parte da razão pela qual algumas pessoas separam o trovão e o relâmpago é que é possível ouvir o trovão a até 20 quilômetros de distância do relâmpago que o causou. Em outras palavras, só porque você não vê o relâmpago, não significa que ele não esteja lá.
9. Os raios são responsáveis por cerca de 24.000 mortes anuais em todo o mundo. Muitas das vítimas vivem nas partes mais pobres ou rurais do mundo. Enquanto os Estados Unidos perdem cerca de 0,3 pessoas por 1 milhão de habitantes, o Malauí vê 84 pessoas por milhão morrerem por raios todos os anos.
10. Durante a erupção de um vulcão, as partículas entram em atrito e criam cargas elétricas. Consequentemente, essas cargas elétricas geram descargas, que costumam ser menos intensas do que as de uma tempestade, mas que ainda assim podem gerar relâmpagos e entrar em contato com o solo, criando raios.
11. Para saber mais ou menos a distância de um raio, conte o tempo em segundos do momento em que ver a luz do relâmpago até quando ouvir o som do trovão. Então, divida esse número por três e o resultado será aproximadamente a quantos quilômetros o raio caiu.
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12. O foguete Atlas-Centaur 67, lançado em más condições climáticas em março de 1987, foi atingido por um raio 49 segundos após o lançamento, fazendo com que seus controles falhassem e o foguete começasse a desmoronar. Os destroços do foguete caíram no oceano. Felizmente, não era uma embarcação tripulada, então o desastre resultou em zero vítimas.
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