A Itália é um dos países mais visitados do mundo, acumulando quase 94 milhões de turistas internacionais anualmente. Seja por conta de cidades históricas como Roma, Veneza e Pompeia, ou por sua cultura e culinária, o fato é que esse país é certamente um dos mais interessantes do mundo.
Esteja você planejando visitar a Itália ou simplesmente querendo aprimorar seu repertório cultural, aqui estão alguns fatos pra lá de interessantes sobre a “Terra da Bota”.
1. Empatada com a China, a Itália possui 55 impressionantes locais considerados Patrimônio Mundial da UNESCO. O Coliseu de Roma, toda a cidade de Pompéia e a gloriosa e vibrante Costa Amalfitana são apenas alguns desses atrativos. Outros locais incluem a Piazza del Duomo em Florença e o centro histórico de Veneza.
2. O nome Itália vem da Roma antiga. Os antigos romanos chamavam de Itália o sul da Península Itálica, que significa “terra de bois” ou “terra de pastos”. Curiosamente, o touro era simbólico para muitas tribos no sul da Itália, de modo que, durante uma breve luta social contra o domínio romano, tribos italianas usaram o símbolo de um touro chifrando o lobo de Roma (outro símbolo).
3. Não é nenhum segredo que a Itália é uma nação poderosa quando se trata da produção de vinho. De fato, aficionados pela bebida de todos os cantos do mundo visitam o país há séculos para se deliciar com seus vinhos, do clássico Barolo ao famoso Chianti. De fato, a Itália se coloca como o principal produtor de vinho do mundo.
4. A famosa Torre de Pisa é inclinada por conta do solo pantanoso e instável onde a torre foi construída. Na prática, a massa de mais de 14 mil toneladas da torre forçou o terreno frágil, o que resultou na inclinação da torre.
5. Desde 1905, houve um total de 15 terremotos notáveis na Itália. Isso está intimamente ligado ao fato de que o país fica localizado numa falha entre as placas tectônicas da Eurásia e da África. Além disso, a Itália conta com três vulcões ativos: Etna, Vesúvio e Stromboli.
6. Todo mundo sabe que os italianos amam seu café, afinal, beber lentamente um expresso forte do lado de fora de uma charmosa cafeteria em uma rua tranquila de paralelepípedos é praticamente uma instituição cultural. De fato, os italianos consomem mais de 14 bilhões de expressos por ano.
7. A pizza como a conhecemos surgiu na cidade italiana de Nápoles por volta do século 19. Embora existam relatos antigos de pessoas de outros lugares comendo várias coisas cozidas num pão redondo, nenhum desses pratos era a pizza autêntica que todos conhecemos e amamos. A marguerita foi especificamente descrita, mas não nomeada, em um livro em 1830 como tendo tomate, mussarela e manjericão.
8. A Itália possui literalmente mais de 2.000 variedades de queijo. Os mais conhecidos são parmesão, gorgonzola, mussarela e ricota.
9. Do ragu à salada Caprese, há uma infinidade de usos para o tomate na culinária italiana, mas eles têm que agradecer aos espanhóis por isso. Apesar da fama dos molhos italianos, o tomate só chegou à Europa no século XVI por meio dos espanhóis que colonizaram a região do atual Peru. Curiosamente, no início, os tomates não eram comidos, mas usados como decoração nas mesas de banquetes.
10. Feita de mármore, a Fontana di Trevi é uma fonte em Roma que possui quase 300 anos de idade. Segundo a BBC, a tradição de atirar moeda em suas águas ficou famosa após o sucesso da comédia romântica “A Fonte dos Desejos”, de 1954. Curiosamente, em 2016, cerca de € 1,4 milhão foi lançado na famosa fonte romana. O dinheiro arrecadado é usado para caridade.
11. Fundada em 1088, a Universidade de Bolonha é a universidade mais antiga do mundo, superando a Universidade de Oxford por mais ou menos uma década. Esta universidade foi, inclusive, a responsável por cunhar a palavra “universidade”. Como seria de esperar, hoje ainda é uma instituição de muito prestígio.
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12. Antes de 1861, a Itália era uma coleção de cidades-estados, principados e regiões controladas por estrangeiros. Veneza era bastante famosa, uma vez que ostentava suas próprias colônias na costa da Dalmácia (atual Croácia). Embora a unificação do país tenha sido iniciada em 1861, o rei Vítor Emanuel II da Sardenha levou alguns anos para fazer com que todos os 11 estados trabalhassem completamente em conjunto.
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