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Como Pompeia foi destruída?

A destruição de Pompeia está enraizada na cultura popular, sendo mencionada em filmes, séries de televisão e até em músicas.

É muito provável que você já tenha ouvido falar na cidade de Pompeia, localizada na costa oriental da Itália, perto de Nápoles. Fundada em meados do século 8 a.C., Pompeia era uma cidade originalmente grega, mas que acabou sendo governada por Roma posteriormente. Hoje, Pompeia é mais conhecida por um desastre que aconteceu por lá em 79 d.C.

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O que aconteceu com Pompeia? O Monte Vesúvio, um vulcão que fica a nordeste da cidade, entrou em erupção. Ao fazer isso, ele cobriu a cidade de cinzas. O Vesúvio entrou em erupção mais de 50 vezes na história, entretanto, o evento vulcânico ocorrido em 79 d.C. foi o mais severo e mortal já registrado.

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Foto: Pixabay

A destruição de Pompeia

Segundo o History, em 79 d.C., cerca de 12 mil pessoas viviam em Pompeia. Lá, eles podiam visitar cafés, lojas, casas de banho e até uma grande arena. Muitos cidadãos romanos ricos possuíam casas lá. A cidade também estava próxima da realização de uma eleição, com slogans políticos aparecendo em muitos dos edifícios da área.

Quando o Vesúvio entrou em erupção, entretanto, tudo isso chegou ao fim. Na prática, o vulcão enviou uma nuvem de cinzas, pedras e gás para o céu, o que fez com que muitos na área fugissem. Pessoas a quilômetros de distância viram a nuvem, no entanto, alguns em Pompeia permaneceram na cidade, seja porque eram incapazes de fugir ou porque simplesmente ficaram reticentes em partir.

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A erupção destruiu quase tudo em um raio de aproximadamente 24 quilômetros do vulcão. Somente em Pompeia, cerca de 2 mil pessoas perderam a vida. Outros milhares morreram nas redondezas. Quando a erupção chegou ao fim, a cidade de Pompeia, antes muito próspera, já estava soterrada sob milhões de toneladas de cinzas e rochas. E por mais de mil anos, foi assim que ela permaneceu.

Vale destacar que, por muito tempo, acreditou-se que a data do desastre foi 24 de agosto, com base em um registro escrito feito por Plínio, o Jovem, um escritor romano que testemunhou o evento do outro lado da Baía de Nápoles. Entretanto, os arqueólogos descobriram que as roupas e os alimentos preservados nas cinzas sugerem uma estação mais fria, possivelmente outubro ou novembro. Por conta disso, o debate em torno de uma data exata continua até hoje.

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Foto: Pixabay

A escavação de Pompeia

A escavação de Pompeia começou em 1748. Conforme os exploradores desenterraram a cidade, eles perceberam que grande parte dela estava bem preservada. Surpreendentemente protegida pelas próprias cinzas que a destruíram, a cidade parecia ter ficado congelada no tempo.

A maioria de seus edifícios ainda estava de pé, sendo que vários deles ainda contavam com as mensagens de campanhas políticas e outras pichações relacionadas às eleições que citamos anteriormente. Objetos do cotidiano, como peças de cerâmica e até alguns alimentos, também acabaram sendo preservados.

Curiosamente, descobriu-se também que o povo da antiga Pompeia teve muito azar no dia da erupção. Isso porque, em praticamente qualquer outro dia, o vento predominante teria soprado as cinzas do Vesúvio para longe deles, mas no dia da erupção, aconteceu que o vento estava soprando exatamente na direção de Pompeia.

Os arqueólogos continuam a descobrir as ruínas de Pompeia até os dias atuais. No entanto, eles enfrentam o desafio extra de proteger os restos da cidade à medida que os encontram. Desastres naturais, eventos climáticos e até mesmo as ações invasivas de muitos turistas podem ameaçar a integridade do local. Ainda assim, a implementação de um conjunto de medidas de proteção fez uma grande diferença nesse sentido nos últimos anos.

Pompeia
Foto: Pixabay

Uma palavra final

Enquanto desenterravam a cidade, os arqueólogos notaram que havia espaços vazios nas camadas de cinzas, indicando onde antes havia corpos humanos. À medida que analisavam as cinzas, eles injetaram gesso nesses espaços vazios, que se solidificaram e tomaram a mesma forma do seu respectivo molde. Dessa forma, foram feitas réplicas das posições em que as pessoas estavam quando morreram.

Atualmente, cerca de um terço de Pompeia ainda está no subsolo. A parte da cidade que foi desenterrada está bem preservada, mesmo estando aberta aos visitantes. Em 1997, a cidade foi declarada patrimônio mundial da UNESCO, o que lhe confere ainda mais proteção.

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É importante deixar claro que o Monte Vesúvio entrou em erupção dezenas de vezes desde o evento registrado em 79 d.C. Sua erupção mais recente foi em 1944, matando 26 pessoas. Hoje em dia, as autoridades italianas monitoram constantemente a atividade do vulcão e existem procedimentos de evacuação rígidos em vigor, embora ninguém saiba ao certo quando eles serão necessários.

A destruição de Pompeia é um dos desastres naturais mais tristes já registrados, não é mesmo? Se você gostou deste post, não se esqueça de compartilhá-lo! 😉

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