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Como os bebês percebem o perigo?

Precisamos entender um pouco mais sobre o que passa na cabeça dos bebês quando se trata da percepção do perigo.

Criar filhos é uma tarefa notoriamente difícil, principalmente quando eles ainda são recém-nascidos. Por conta do seu excesso de fragilidade, precisamos adaptar diversas situações em nosso cotidiano e em nossas casas para mantê-los a salvo. Mas, por falar nisso, será que os bebês percebem o perigo de alguma forma?

Bem, para compreender isso da melhor forma, precisamos entender um pouco mais sobre o que passa na cabeça dos bebês quando se trata dos desafios da vida.

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Foto: Pixabay

Reflexos podem ajudar os bebês em algumas situações que envolvem perigo

Segundo o Today’s Parents, a maioria dos bebês já nasce com cerca de 75 reflexos que lhes promovem um comportamento mais intuitivo. Alguns exemplos disso passam pela capacidade dessas crianças de buscar a amamentação ou até mesmo de empurrar objetos para desobstruir a respiração.

Além disso, os bebês passam boa parte desse período da vida identificando ameaças em potencial. Em dois experimentos controlados, pesquisadores descobriram que os bebês entre 8 e 14 meses passam mais tempo prestando atenção a estímulos considerados “perigosos”, como serpentes e aranhas, do que a coisas que não são tão arriscadas, como flores.

De acordo com a NCT, plataforma de apoio a pais de recém-nascidos no Reino Unido, os bebês nascem com um certo medo de tudo. De fato, é exatamente por conta desse temor exagerado que eles choram por qualquer coisa.

Vale destacar que isso é totalmente compreensível, afinal, quando nascemos, ainda estamos aprendendo a lidar com o olfato, tato, audição e visão; portanto tudo pode parecer um tanto ameaçador.

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Foto: Pixabay

Processo de aprendizado é importante para os bebês perceberem o perigo

De certo modo, correr certos riscos faz parte do desenvolvimento das crianças, afinal, como aprenderíamos certas coisas na vida senão por experiência própria? Por conta disso, os pais precisam saber a hora de quando interferir e quando deixar o bebê ser um pouco mais livre.

De um modo geral, os bebês costumam apresentar um certo desejo de explorar o mundo e conhecer as coisas que estão ao redor. Em alguns desses casos, os pais precisam segurar a sua vontade de interferir. Obviamente, isso não significa deixar a criança colocar o dedo na tomada ou algo semelhantemente perigoso, mas não é saudável limitá-los em todas as situações.

Um exemplo muito comum que acontece com pais superprotetores é privar seus filhos da interação com animais de estimação, como gatos e cachorros, com medo de que a criança possa sair ferida. No entanto, desde que você conheça o histórico do comportamento do animal e saiba que ele não apresenta comportamentos agressivos, não há motivos para impedir o seu bebê de conhecê-lo. De fato, isso pode até ajudar no desenvolvimento social da criança.

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Foto: Pixabay

Uma palavra final

É importante deixar claro que as crianças que não demonstram nenhum tipo de reflexo para situações perigosas podem apresentar alguns problemas específicos de desenvolvimento, como o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou autismo. Por isso, todo acompanhamento dos pais é visto como necessário, desde que não seja muito restritivo.

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No fim das contas, crianças que crescem com medo de tudo podem desenvolver transtornos de ansiedade no futuro e só conseguirão vocalizar esses problemas em estágios mais avançados da vida.

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