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Desde que a vacinação contra a COVID-19 se tornou amplamente acessível em todo o mundo, a doença deixou de ser uma ameaça iminente, tornando-se uma enfermidade conhecida. No entanto, para manter esse controle sobre a doença, os laboratórios responsáveis pela produção das vacinas precisam atualizar constantemente suas fórmulas.
Vacinas Monovalentes e Bivalentes: Entendendo as Diferenças
O vírus responsável pela COVID-19 passa por mutações ao longo do tempo, gerando diversas variantes. Para ser eficaz, a vacinação precisa visar a variante do vírus com maior potencial de causar danos severos. As vacinas bivalentes foram desenvolvidas para minimizar os danos causados pela cepa original do vírus e também pelas variantes ômicron, que são altamente contagiosas. Elas contribuem para reduzir os riscos de internamento por outras variantes do vírus.
Entretanto, o vírus continua a evoluir e, recentemente, os laboratórios atualizaram as vacinas para combater casos graves da COVID-19 causados pela variante ômicron XBB.1.5. Essa versão atualizada é monovalente, focando especificamente nessa nova variante, embora ainda ofereça proteção contra outras formas graves da doença. Portanto, não é considerada uma dose de reforço.
Vacinação no Brasil: Introdução das Vacinas Monovalentes
Desde o início do ano, o Ministério da Saúde incluiu as vacinas monovalentes em seu calendário de vacinação. Estas vacinas não são consideradas doses de reforço, pois visam proteger contra novas cepas. Já as vacinas bivalentes atuam reforçando a proteção contra versões já conhecidas do vírus. Para o cidadão, a orientação é seguir o calendário de vacinação do Ministério da Saúde, tomando a versão indicada pelos médicos, assim que disponível para sua faixa etária.
Segurança das Vacinas Atualizadas
Antes de serem disponibilizadas à população, as vacinas passam por rigorosos testes e são aprovadas por órgãos fiscalizatórios oficiais, como o FDA nos Estados Unidos e a Anvisa no Brasil. Portanto, as versões atualizadas dos imunizantes são seguras. Efeitos colaterais leves, como dor no local da aplicação e febre, podem ocorrer, mas não indicam problemas de saúde graves.
Perspectivas Futuras da Vacinação
É difícil determinar por quanto tempo a vacinação contra a COVID-19 será necessária. Dada a natureza mutável do vírus, é possível que se torne uma prática anual, principalmente durante a temporada de inverno, quando as doenças respiratórias tendem a aumentar. Assim como acontece com a vacinação contra a gripe, a adaptação constante das vacinas pode ser crucial para manter a proteção contra novas variantes do vírus.
Portanto, manter-se atualizado sobre as orientações das autoridades de saúde e estar ciente das atualizações nas vacinas é essencial para garantir a eficácia contínua da imunização contra a COVID-19.
