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Quantos ursos polares existem no mundo?

Ursos polares são conhecidos por suas características morfológicas adaptadas para a sobrevivência em locais com baixas temperaturas.

Os ursos polares são criaturas incríveis, muito por conta do fato de apresentarem características um tanto incomuns. Esses animais são os maiores carnívoros terrestres e também a maior espécie de urso, juntamente com o urso-de-kodiak, que tem aproximadamente o mesmo tamanho.

Ao longo de centenas de anos, o urso-polar têm sido uma figura chave na vida cultural, espiritual e material de muitos povos indígenas do Ártico, aparecendo em muitas lendas e contos desses povos. No entanto, essa espécie está classificada como “vulnerável”, o que levanta dúvidas sobre sua sobrevivência em um futuro de médio e longo prazo.

Dito isto, a pergunta que fica é: quantos ursos polares existem no mundo? Quais tipos de ameaças assolam esses animais? São estes os questionamentos que iremos abordar ao longo deste artigo!

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Foto: Pixabay

Quantos ursos polares existem no planeta?

A população global de ursos polares é atualmente estimada em cerca de 26.000, de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Vale destacar que esse número é apenas uma estimativa, mas os cientistas já determinaram com 95% de certeza que hoje existem entre 22.000 e 31.000 dessas criaturas na Terra.

Esses animais estão divididos em 19 subpopulações ao redor do Ártico, embora não muito uniformemente. Para se ter uma ideia, algumas populações somam menos de 200 criaturas, enquanto outras consistem em mais de 2.000 indivíduos.

De um modo geral, eles vivem em áreas que estão sob a jurisdição de cinco países: Canadá (Manitoba, Terra Nova, Territórios do Noroeste, Nunavut, Ontário, Quebec, Yukon); Dinamarca (Groenlândia); Noruega (Svalbard, Jan Mayen); Rússia (Yakutiya, Krasnoyarsk, Sibéria Ocidental, Rússia do Norte da Europa); e os EUA (Alasca).

Os ursos polares correm perigo de extinção?

Esses animais enfrentam ameaças potencialmente existenciais, pelo menos em alguns lugares. Ao mesmo tempo, no entanto, algumas populações se recuperaram nas últimas décadas da caça excessiva do século passado, levando algumas pessoas a argumentar que os ursos polares estão prosperando em toda a sua área de distribuição.

Os ursos polares estão listados como “vulneráveis” na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN, uma designação que receberam pela primeira vez em 1982. Eles são legalmente protegidos pelo Acordo Sobre a Conservação de Ursos Polares, um tratado multilateral assinado em 1973 pelas cinco nações que abrigam ursos polares em seus territórios.

Na prática, esse acordo proíbe a caça não regulamentada, juntamente com o impedimento do uso de aeronaves ou grandes veículos motorizados para caçá-los, além de obrigar os estados membros da aliança a tomarem as medidas apropriadas para preservar os ecossistemas que sustentam a sobrevivência dessas criaturas incríveis.

Os países que contam com populações de ursos polares também aprovaram leis que promulgam várias proteções para esses animais. Nos EUA, por exemplo, eles são protegidos em parte pelo Marine Mammal Protection Act de 1972, que proíbe a captura de ursos polares e outros mamíferos marinhos sem aprovação federal.

Uma palavra final

Se a população de ursos polares realmente tem se recuperado desde a década de 1970, por que há tanta preocupação com a espécie? Por que ainda classificá-los como vulneráveis ou ameaçados nos dias de hoje?

Bem, acontece que, apesar da recuperação encorajadora de algumas populações, há pouca evidência para sugerir que os ursos polares estão prosperando em geral. Isso ocorre em parte porque não temos dados de longo prazo sobre os ursos polares em geral, especialmente para certas áreas.

É verdade que algumas populações cresceram desde que receberam uma proteção legal mais forte, mas mesmo que os cientistas estejam corretos ao dizer que cerca de 26.000 ursos polares selvagens existem hoje, não temos pontos de referência históricos para colocar isso em perspectiva.

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Além disso, os efeitos das mudanças climáticas variam de acordo com o local, de modo que o declínio do gelo marinho parece estar afetando alguns ursos mais do que outros até agora. Alguns desses animais até podem ser capazes de se adaptar, mas o fato é que leva muito tempo para que eles possam explorar novas fontes de alimentos, o que nem sempre é o suficiente para sua sobrevivência.

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