16 curiosidades surpreendentes sobre o cocô

O cocô pode não ser bonito e às vezes pode ser bem malcheiroso, mas ele é sempre importante. Independentemente de ser chamada de número dois, bosta, excreção ou dejeto, o fato é que a matéria fecal pode ser usada para fertilizar as plantações e até mesmo produzir energia! Como a maioria dos seres vivos neste planeta produz algum tipo de resíduo, o cocô é apenas uma faceta do ciclo da vida.

Pensando nisso, nós da Zona Curiosa resolvemos listar algumas curiosidades interessantes sobre as fezes. Você vai ver que, embora não seja necessariamente o assunto mais agradável do mundo, o cocô carrega consigo muitos fatos curiosos.

1. Em resumo, as fezes são restos de comida que o intestino delgado não consegue digerir ou absorver, sendo constituídas principalmente de água. A quantidade de água contida durante a evacuação pode variar, dependendo de vários fatores, incluindo, por exemplo, a dieta da pessoa. Apesar disso, em média, cerca de 75% da matéria do cocô é composta de água.

2. O segundo ingrediente mais importante depois da água é a biomassa bacteriana de organismos vivos e mortos, que constitui entre 25-54% do peso seco do cocô. O resto da composição do excremento é geralmente composto de carboidratos, fibras, proteínas, gorduras e células epiteliais mortas não digeridas das paredes do trato gastrointestinal.

3. A antipatia geral por cocô é comum por um bom motivo. No geral, as fezes carregam consigo a possibilidade de promover infecções bacterianas, fúngicas e parasitárias. Por isso, ao longo da evolução, o cérebro humano passou a detestar até o cheiro das fezes.

4. Sentar-se no vaso sanitário com o corpo em um ângulo de 90º é, na verdade, a maneira mais ineficiente e prejudicial à saúde de fazer o número dois. Para se ter uma ideia, essa postura pode causar problemas de cólon e constipação. Por isso, o ideal é colocar um banquinho sob os pés quando estiver sentado no vaso sanitário para criar um ângulo de 35º, semelhante a uma posição de cócoras.

5. Desde a descoberta do fogo, os humanos usam esterco de animal seco para acender fogo para cozinhar. Hoje, estrume sólido e líquido também podem ser queimados para produzir gás natural. Os excrementos de galinhas, vacas e porcos são os mais usados para a produção de energia natural.

6. Na Tailândia, o esterco dos elefantes costuma ser coletado, limpo e submetido a um processo para ser transformado em papel. Embora isso possa soar estranho para os ocidentais, a coisa toda é por uma boa causa, visto que o papel feito de cocô de elefante costuma ser vendido para arrecadar dinheiro para a preservação dos próprios animais.

7. Quando os astronautas a bordo da Apollo 11 fizeram história ao deixar as primeiras pegadas da raça humana na Lua, eles também deixaram outra coisa: cerca de 96 sacos de dejetos humanos.

8. O cocô pode apresentar muitas cores diferentes, dependendo de sua dieta e saúde. As fezes verdes, por exemplo, são causadas pela ingestão de muitos vegetais folhosos, ao contrário das fezes vermelhas, que podem ser causadas por legumes como a beterraba. As fezes pretas, por outro lado, podem ser um sério indicador de problemas de saúde, pois podem significar que há sangue no trato gastrointestinal. Por isso, dê uma olhada no seu cocô ocasionalmente. É para a sua própria saúde!

9. Dependendo da dieta de uma pessoa e do que acontece em seu corpo, o cocô pode cheirar muito diferente de indivíduo para indivíduo. Embora de um modo geral o cocô não tenha um cheiro particularmente agradável, alguns produtos químicos podem “primorar” ainda mais o seu “aroma”.

10. Conhecidas por seu estilo de vida letárgico, as preguiças fazem cocô apenas uma vez por semana. Isso acontece porque, para essas criaturas lentas, o simples fato de defecar pode realmente colocar suas vidas em risco. Por isso, elas apenas saem de suas árvores para fazer a ação quando é realmente necessário, mas sempre com muita atenção para não se depararem com predadores.

11. O cocô sempre tende a afundar. Caso isso não aconteça, pode haver um problema de saúde. Quando as fezes flutuam, elas geralmente indicam que há um alto teor de gordura e também podem indicar um quadro de doença celíaca.

12. A estercobilina é o pigmento responsável pela cor marrom do cocô. A estercobilina é produzida por bactérias intestinais. Curiosamente, esta substância química só veio a ser identificada em 1932.

13. Conhecido como “fenômeno Mariko Aoki“, algumas pessoas sentem o desejo de ir ao banheiro para fazer o número dois depois de cheirar livros. Quem diria que os livros poderiam levar pessoas a ter tais sentimentos, não?

14. George Frandsen, dos Estados Unidos, possui a maior coleção de fezes fossilizadas. Em linguagem mais elaborada, as fezes fossilizadas são chamadas de coprólito.

15. Já que os antibióticos tendem a matar muitas bactérias “boas” no trato digestivo, os transplantes fecais podem ajudar a repor o equilíbrio bacteriano. Neste procedimento, o médico transplanta fezes de um doador saudável para o cólon do paciente. O transplante é feito durante uma colonoscopia e, uma vez finalizado, as bactérias benéficas nas fezes do doador podem começar a ajudar o paciente a repor bactérias saudáveis.

16. Apesar das variações nos hábitos intestinais pessoais, em média, tanto homens quanto mulheres evacuam uma vez por dia e produzem uma média de 400 a 500 gramas de fezes. Os cientistas também identificaram que a velocidade com que os humanos tendem a produzir cocô é de cerca de dois centímetros por segundo.

Embora desagradáveis, as fezes apresentam características bastante curiosas, não é mesmo? Se você gostou desse post, não se esqueça de compartilhá-lo! 😉