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Embora sejam substâncias terapêuticas desenvolvidas para controlar e tratar doenças, os medicamentos não são inofensivos ao organismo. Se mal utilizados, podem provocar problemas de saúde e até levar à morte. Por conta disso, faz-se necessária a utilização de uma ferramenta muito importante no campo da saúde: a receita médica.
Neste artigo, iremos analisar a razão pela qual alguns medicamentos precisam de receita médica, enquanto outros não exigem nenhuma prescrição.
Quando os medicamentos exigem (ou não) receita médica
De um modo geral, os medicamentos de venda livre, ou seja, aqueles que não precisam de nenhum tipo de prescrição médica, são comumente destinados ao tratamento de doenças relativamente simples, como tosse (fármacos expectorantes), dores no estômago e cólicas intestinais (antiácidos) ou dores de cabeça (analgésicos).
Na maioria dos casos, esses medicamentos que não precisam de receita médica para serem comercializados têm sido usados com segurança e eficácia há muitos anos, o que comprova a segurança do seu uso, desde que sejam utilizados nos horários adequados e nas quantidades corretas.
Por outro lado, os medicamentos prescritos (que exigem receita médica) são geralmente destinados a tratar problemas de saúde muito mais sérios, como infecções bacterianas, diabetes ou até mesmo algum tipo de câncer. Isso acontece porque os medicamentos prescritos tendem a promover reações mais fortes do que os medicamentos de venda livre, o que pode incluir indesejáveis efeitos colaterais, caso não sejam usados corretamente.
Para garantir que eles sejam utilizados com total segurança, a compra dos medicamentos desse tipo só é aceita com a amostra de uma receita médica. Dessa forma, o vendedor da farmácia poderá ter a certeza de que um médico realmente foi consultado sobre o uso do medicamento em questão.
Os diversos tipos de receita médica
De acordo com a Pfizer, existem vários medicamentos que não necessitam de receituário médico para compra, mas que só devem ser adquiridos quando prescritos por um profissional. Em casos desse tipo, é utilizado apenas uma receita simples, com uma via, geralmente em papel de cor branca.
Quando se trata de remédios de uso controlado, como antibióticos, antirretrovirais e alguns imunossupressores, torna-se necessária a prescrição em duas vias: uma para o paciente e outra para a farmácia. Além disso, a receita médica deste tipo costuma ter validade de 30 dias após a sua emissão e limita a quantidade de medicamento para o tratamento ao longo deste período.
Por sua vez, o receituário médico na cor azul é utilizado para a prescrição de medicamentos psicotrópicos. Cada receituário pode conter a prescrição de apenas uma substância, com quantidade necessária para tratamento durante 30 dias, que é, igualmente, o período de validade da receita.
No caso da prescrição de medicamentos extremamente controlados, como entorpecentes e alguns psicotrópicos muito fortes, é geralmente utilizado o papel amarelo. Além disso, cada receituário pode conter a prescrição de apenas uma substância, com quantidade necessária para tratamento durante 30 dias, equivalente ao período de validade da receita.
Uma palavra final
É importante destacar que muitos remédios de prescrição costumam ser mais recentes no mercado. Por conta disso, eles ainda podem ser protegidos por patentes que impedem outras empresas de copiá-los por um determinado período de tempo.
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Na prática, isso significa que os medicamentos prescritos também tendem a ser mais caros do que os medicamentos de venda livre, cujas versões genéricas podem baratear consideravelmente o custo final repassado para o consumidor.
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