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Outros vírus têm tantas variantes quanto o coronavírus?

Por ser bem mais transmissível do que vírus mais comuns, o coronavírus eventualmente resulta em muito mais variantes.

O coronavírus parece estar mudando constantemente. No espaço de apenas dois anos, as variantes alfa, beta, delta, lambda e ômicron foram manchetes, sem falar que essa lista não inclui dezenas de outras que foram detectadas, mas não consideradas de alta prioridade pela Organização Mundial da Saúde.

Com isso em mente, a pergunta que fica é a seguinte: a rápida evolução desse coronavírus é incomum ou outros vírus também possuem muitas variantes? Pois bem, é isso o que vamos analisar neste artigo!

Como surgem as variantes de vírus

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Foto: Pixabay

De um modo geral, os vírus estão constantemente se replicando, mas o processo de replicação de cada um deles pode apresentar certas particularidades. Em entrevista ao LiveScience, Suman Das, professor de medicina do Vanderbilt University Medical Center, explica que quando os vírus usam a maquinaria da célula hospedeira para copiar seu material genético, algumas mutações aleatórias ocorrem.

De acordo com Suman, enquanto a maioria das mutações aleatórias pode tornar o vírus inviável ou não promover efeito algum, outras realmente dão uma vantagem competitiva. Algumas mutações auxiliam o vírus a escapar de uma vacina ou tornar o patógeno mais transmissível, enquanto outras ajudam o vírus a viver mais e a se replicar mais facilmente. Na prática, é a partir daí que surgem as novas variantes.

Os fatores que colocam as variantes do coronavírus num outro patamar

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Foto: Pixabay

O SARS-CoV-2 (nome científico do novo coronavírus) não está sofrendo mutações em uma taxa extraordinariamente fora do normal, mas outros fatores em jogo o tornam muito perigoso, sendo o principal fator a sua alta taxa de transmissibilidade.

Sendo assim, o vírus que causa o COVID-19 pode parecer sofrer mais mutações devido ao fato de ser bem mais transmissível do que outros vírus, eventualmente resultando em muito mais variantes, segundo o Instituto Butantan.

Dito isto, a taxa real de mutações por infecção do coronavírus é semelhante a outros vírus comuns, mas está circulando continuamente por muito mais pessoas e por mais de dois anos, o que lhe dá mais oportunidades de replicar e produzir mutações vantajosas para si.

Uma palavra final

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Foto: Pixabay

O vírus influenza pandêmico da gripe H1N1 de 2009 seguiu um padrão semelhante. Durante a fase inicial da pandemia e [um] ano ou dois após seu surgimento, sua taxa de mudança funcional foi consideravelmente alta, até cair posteriormente para um nível de linha de base mais estável.

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Os cientistas ainda não sabem como a evolução do coronavírus mudará com o passar do tempo, mas com base em outros vírus pandêmicos, eles levantam a hipótese de que o ritmo da evolução adaptativa poderá diminuir consideravelmente.

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