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Manteiga e margarina são dois produtos alimentares conhecidos por serem cremosos, amarelados e amplamente consumidos com pães. No entanto, as semelhanças entre ambos param por aí, afinal de contas, manteiga e margarina são dois produtos totalmente diferentes, embora muita gente ainda possa pensar o contrário.
Ao longo deste artigo, você vai ficar por dentro das principais diferenças entre a manteiga e a margarina, além de descobrir qual delas é a opção mais benéfica para a sua saúde.
As principais diferenças entre manteiga e margarina
Em termos básicos, a manteiga é uma emulsão semissólida produzida através do batimento do creme de leite (nata), podendo ser utilizada tanto como condimento quanto como gordura para assar e cozinhar alimentos. Largamente empregada nas cozinhas de todo o mundo, esse produto enfrenta um dilema: se por um lado é excelente fonte de cálcio e vitaminas, por outro é rico em gorduras saturadas e colesterol.
Já a margarina é um produto obtido a partir de uma mistura de óleos vegetais, água, sal e emulsificantes. Durante a sua produção, são empregadas altas temperaturas para modificar as suas estruturas moleculares, transformando gordura insaturada, geralmente de origem vegetal, em parcialmente saturada e trans (hidrogenada).
Vale destacar que ambos os produtos alimentícios são ricos em gorduras. Sendo assim, a tarefa de identificar se um é mais saudável que o outro passa a ser vista a partir do ponto de vista do valor calórico de cada um, assim como a natureza desses nutrientes, ou seja, se utiliza gordura saturada, poli-insaturada ou monoinsaturada.
Qual delas é a opção mais saudável?
De acordo com a maioria dos nutricionistas, a manteiga é mais saudável. A margarina nasceu como fruto de um concurso instituído em 1869 pelo imperador Napoleão III, da França. A ideia era encontrar um substituto satisfatório e mais barato para a manteiga, especialmente para as classes sociais baixas e para o exército.
Na ocasião, o vencedor foi um produto extraído do leite e do sebo bovino pelo químico francês Hippolyte Mège-Mouriès, mas a maioria das margarinas de hoje é de origem totalmente vegetal. Em suma, as margarinas modernas são produzidas a partir da hidrogenação de óleos, como de milho ou girassol.
Durante o processamento desses óleos, uma parte das gorduras insaturadas (mais saudáveis) da receita se transforma em gordura trans, com o objetivo de acrescentar cremosidade ao produto e aumentar sua duração. O grande problema é que esse tipo de gordura costuma estar associado a um maior risco de aumento das doenças cardíacas.
Uma palavra final
Vale destacar que as gorduras trans já foram eliminadas totalmente nos EUA pela FDA (responsável pela proteção e promoção da saúde pública no país) e estão com seu banimento decretado pela Anvisa no Brasil para 2023.
Por conta disso, as gorduras trans estão sendo retiradas da margarina pela indústria, mas através de outro processo químico chamado interesterificação, que adiciona elementos de uma gordura saturada ao alimento. A questão a ser observada aqui é que estudos recentes ligam o consumo exagerado da gordura interesterificada ao desenvolvimento de diabetes.
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No entanto, de acordo com um estudo da USP, se consumidas em quantidades moderadas, tanto a margarina quanto a manteiga não elevam o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Dito isto, a melhor coisa que podemos fazer é consumir esses alimentos sempre com moderação. Nossa saúde agradece!
E você, já estava por dentro da diferença entre manteiga e margarina? Se você gostou deste post, não se esqueça de compartilhá-lo! 😉
