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Por que os pés dos pinguins não congelam?

Adaptações bastante engenhosas explicam por que os pés dos pinguins não congelam, mesmo sob condições tão desafiadoras.

Os pinguins são amplamente vistos como os adoráveis animais da Antártica que parecem usar ternos. Embora existam 17 espécies diferentes, talvez a mais famosa seja o pinguim-imperador. Essas aves que não voam são conhecidas por sua notável capacidade de sobreviver a temperaturas bem abaixo de -40ºC. Consequentemente, isso levanta a seguinte questão: por que os pés dos pinguins não congelam sob essas circunstâncias?

Bem, a verdade é que, para sobreviver a temperaturas abaixo de zero, os pinguins tiveram que adaptar uma técnica única para evitar que seus pés congelassem, como veremos ao longo deste artigo.

Pés dos pinguins
Foto: Pixabay

A solução engenhosa para evitar que os pés dos pinguins congelem

Os pinguins-imperadores passam a vida inteira lutando contra as temperaturas gélidas da Antártica. Assim como qualquer outro animal de sangue quente, eles produzem seu próprio calor metabolizando os alimentos. No entanto, na Antártica, os pinguins devem usar outras estratégias inovadoras para evitar que suas extremidades congelem.

Na verdade, são os pés descalços que evitam que essas criaturas do gelo sobreaqueçam seus corpos. Na prática, o bico e seus pés nus permitem que o calor escape, ajudando os corpos desses animais a manter uma temperatura estável. Em outras palavras, podemos dizer que um pouco de engenhosidade biológica é o que impede que as extremidades desses animais venham a congelar.

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Foto: Pixabay

Outras técnicas exclusivas de preservação de calor

O incrível sistema de troca de calor contra-corrente que os pinguins usam não é o único processo notável que esses animais usam para manter o frio à distância. De acordo com um estudo publicado em 2013, os pinguins contam com um outro truque na manga.

O estudo relata que os pinguins-imperadores costumam manter a temperatura da superfície corporal abaixo da temperatura do ar ao seu redor. Embora pareça contra-intuitivo, esse processo pra lá de engenhoso permite que eles superem o clima hostil da Antártica.

Ao manter a camada de plumagem mais fria do que a temperatura do ar externo, os cientistas que estudam a vida dos pinguins descobriram a ocorrência de um efeito único que permite que esses pássaros ganhem calor naturalmente e na medida certa.

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Foto: Pixabay

Ganhando calor ao esfriar

Ao mesmo tempo em que os pinguins perdem parte de seu calor por meio de sua camada isolante de plumagem, manter suas penas mais frias permite que eles ganhem uma pequena quantidade de energia de volta por meio de um processo de convecção térmica.

A convecção térmica é o processo de transferência de calor por meio do movimento de fluidos. Em termos simples, esse processo funciona absorvendo parte do calor de rajadas de ar periodicamente mais quentes, enquanto evita que o ar absorva calor de seus corpos.

Com tudo isso em mente, fica fácil entender por que os pinguins-imperadores são uma espécie verdadeiramente notável. Suas adaptações únicas permitiram que gerações de pinguins superassem o frio mesmo nas piores condições.

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De fato, essa espécie vive uma vida bastante complexa. Esses animais precisam caminhar mais de 100 km até seus locais de alimentação e têm que sobreviver às condições climáticas mais adversas do mundo. No entanto, seus pés incríveis e sua plumagem única ainda não foram contrariados pelas ações da natureza.

Muito interessante, não é mesmo? Se você gostou deste post, não se esqueça de compartilhá-lo! 😉

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