A Primeira Guerra Mundial foi um conflito marcado por uma série de líderes militares de diferentes habilidades e estratégias. No entanto, rotular “os piores” é complicado, já que a ineficácia ou falhas podem ser atribuídas a uma variedade de razões, incluindo limitações políticas, estruturais e de recursos. No entanto, alguns generais frequentemente citados em discussões sobre estratégia falha na Primeira Guerra Mundial incluem:
1. Sir Douglas Haig (Reino Unido) – Comandante do Exército Britânico na Batalha do Somme e na Batalha de Passchendaele, Haig é frequentemente criticado por suas táticas de guerra de desgaste, resultando em pesadas baixas sem ganhos significativos de território.
2. General Robert Nivelle (França) – Conhecido pelo desastroso fracasso da Ofensiva de Nivelle em 1917, que resultou em motins e perdas significativas para as forças francesas.
3. General Erich Ludendorff (Império Alemão) – Embora tenha sido um comandante habilidoso em muitos aspectos, Ludendorff é criticado por suas decisões que levaram à ofensiva alemã em 1918, uma última tentativa de vitória que acabou fracassando e contribuindo para o colapso final do Império Alemão.
4. General Luigi Cadorna (Itália) – Liderou as forças italianas durante a Batalha de Caporetto, onde suas táticas falhas resultaram em uma das maiores derrotas italianas da guerra.
5. General Nikolai Ivanov (Rússia) – Comandou o Exército Russo durante a Batalha de Tannenberg, onde suas estratégias incompetentes levaram a uma derrota esmagadora para os alemães.
6. General Konstantin Koroteyev (Rússia) – Liderou o fracassado ataque russo na Batalha de Galícia em 1915, que resultou em enormes perdas para as forças russas.
7. General Hubert Gough (Reino Unido) – Conhecido por suas táticas controversas e sua participação nas batalhas de Passchendaele e Somme.
8. General Luigi Capello (Itália) – Responsável por várias derrotas italianas durante a guerra, incluindo a Segunda Batalha do Isonzo.
9. General Philippe Pétain (França) – Embora tenha se destacado posteriormente como o herói da batalha de Verdun e mais tarde como líder da resistência francesa na Segunda Guerra Mundial, Pétain é frequentemente criticado por sua postura defensiva excessiva e sua contribuição para a estagnação das táticas francesas na Primeira Guerra Mundial.
É importante notar que essa lista é subjetiva e muitos desses generais estavam operando em um contexto extremamente desafiador, com tecnologias e táticas de guerra em constante evolução. Suas decisões muitas vezes foram influenciadas por uma variedade de fatores além de suas próprias habilidades individuais.