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À medida que nós, seres humanos, evoluímos, desenvolvemos várias maneiras de resolver problemas, especialmente aqueles relacionados à saúde do corpo humano. Nós começamos, por exemplo, a realizar experimentos científicos para encontrar respostas a perguntas que nos confundiam há séculos. No entanto, para esses experimentos biológicos, precisávamos de criaturas vivas.
Uma vez que os experimentos nem sempre terminavam com o resultado esperado, tivemos que escolher uma criatura que pudesse desempenhar o papel de “cobaia” nesses experimentos. Obviamente, era difícil convencer os humanos a arriscar suas vidas pela ciência, então tivemos que escolher usar criaturinhas específicas para as experiências científicas: os ratos.
Dito isto, você já pensou por que os ratos costumam ser os animais mais utilizadas em experiências científicas? É essa a questão que abordaremos ao longo deste artigo!
Os ratos são usados em experiências científicas por questões de logística e manuseio
Em primeiro lugar, devemos ter em mente que os ratos são criaturas pequenas. Por conta disso, eles são fáceis de manusear, transportar e conduzir experimentos, ao contrário de animais maiores ou menos previsíveis. Imagine picar com uma agulha uma girafa ou um elefante; provavelmente não seria tão fácil quanto é com um rato, não é mesmo?
Além disso, os ratos são relativamente inofensivos. Durante um experimento, os animais são forçados a se submeter a uma variedade de condições, algumas das quais podem ser muito irritantes.
Dito isto, se você acabar irritando um rato, o máximo que ele poderá fazer de mal a você é beliscar alguns dos seus dedos. Por outro lado, experimente cutucar um leão com um instrumento pontiagudo e você terá um dia muito ruim como pesquisador.
Os ratos são usados em experiências científicas por que são ótimos procriadores
Os fatores que discutimos acima diziam mais respeito aos aspectos logísticos que envolvem a utilização de ratos em experiências científicas. Agora, vamos analisar os benefícios biológicos do uso desses animais como cobaias experimentais.
Não podemos nos esquecer que os ratos são procriadores formidáveis. Eles se reproduzem muito rápido em comparação com outros animais. Na prática, isso significa que você pode acabar tendo uma enorme população de ratos prontos para estudos em tempo recorde.
Os ratos também têm uma vida útil muito curta, o que significa que eles morrem após um curto período de tempo, dando lugar a uma geração mais nova. Consequentemente, isso facilita o estudo de diferentes gerações de ratos em um curto espaço de anos.
Similaridade com os humanos também conta
Por último, podemos dizer também que os ratos são amplamente usados em experiências científicas porque são notavelmente semelhantes aos humanos. De acordo com o Koshland Science Museum, os ratos compartilham cerca de 90% dos genes com os humanos! É exatamente por isso que eles representam a melhor maneira de testar diferentes interações de genes em humanos.
Além disso, vários sistemas corporais de ratos têm um desempenho muito semelhante aos dos seres humanos, o que torna ainda mais conveniente estudar o efeito de todos os tipos de drogas e medicamentos no corpo humano através dos ratos.
Outra coisa interessante sobre os ratos é o fato de que eles podem ser alterados geneticamente. Basicamente, você pode “ligar e desligar” genes específicos em ratos para observar quais mudanças ocorrerão em seus corpos. No fim das contas, esses animais modificados ajudam no mapeamento de modelos de certas doenças que afligem os seres humanos.
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Dado o quanto os ratos contribuem para o bem-estar humano, devemos reservar um momento para agradecer a essas criaturinhas que, mesmo sem perceber, são extremamente importantes para os seres humanos em todo o mundo.
Muito interessante, não é mesmo? Se você gostou deste post, não se esqueça de compartilhá-lo! 😉
