Zona Curiosa
A hipnose é amplamente conhecida por apresentações em palco nas quais os participantes são levados a se envolver em situações embaraçosas. No entanto, o que poucas pessoas parecem saber é que a hipnose real tem pouco a ver com isso. Na verdade, os hipnoterapeutas profissionais ajudam pessoas a parar de fumar, perder peso, controlar a ansiedade e até a lidar com a dor.
Ao longo deste artigo, você vai ficar por dentro de 12 fatos curiosos sobre a hipnose que não apenas dissiparão alguns dos mitos em torno desse assunto, mas que também deixarão muita gente surpresa.
1. Quando a “hipnose” é mencionada, a maioria das pessoas tende a pensar em hipnose de palco, no qual um hipnotizador escolhe pessoas aparentemente aleatórias e então promove truques hilários (e às vezes maldosos) para entreter. Por mais divertida que a hipnose de palco possa ser, ela tem pouco a ver com a hipnose clínica, pois esta última é uma forma aceita de terapia que ajuda as pessoas a superar várias doenças por meio de uma mente relaxada e de sugestões estratégicas.
2. Ao contrário da crença popular, o hipnotismo é um estado natural da mente, não uma forma de sono. Por conta disso, durante uma consulta ao hipnoterapeuta, os pacientes ficam acordados durante a hipnose e mantêm o controle total de suas ações.
3. A hipnose pode ajudar no tratamento da dor. Na prática, ela remove a experiência emocional da dor, embora ainda permita que a pessoa tenha experiências sensoriais. Desse modo, um toque pode ser sentido, mas a verdadeira sensação de dor não é reconhecida pelo cérebro. Algumas mulheres estão até mesmo passando por treinamento de hipnose pré-natal enquanto se preparam para o parto natural.
4. Por incrível que pareça, você provavelmente entra em estado hipnótico pelo menos duas vezes por dia. Alguns exemplos bastante comuns incluem chegar a um destino sem a lembrança de ter dirigido até lá, deixar a mente “viajar” ao ler a página de um livro ou ficar tão empolgado ao assistir um programa de televisão ao ponto de não perceber a passagem do tempo.
5. Há evidências de hipnose que remontam há quase 5.000 anos no Antigo Egito. As pessoas da época entravam em “templos do sono”, onde ingeriam ervas e recitavam orações rítmicas na tentativa de se curar de várias enfermidades.
6. Na televisão, as pessoas hipnotizadas parecem nunca se lembrar do que aconteceu durante sua hipnose, mas como dissemos acima, as pessoas hipnotizadas permanecem acordadas e conscientes durante toda a sessão. A hipnose tem tudo a ver com sugestão. Dito isto, se o objetivo da hipnoterapia é esquecer memórias negativas, isso pode ser alcançado. Da mesma forma, o esquecimento de memórias só pode acontecer se esse for o objetivo.
7. A hipnose permite que o cérebro ignore a parte consciente da mente. Em outras palavras, ela “desliga” o desejo de fazer perguntas ou tomar nota do ambiente. Em vez disso, o cérebro ganha hiperconsciência, um estado de estar no controle do corpo e dos arredores sem pensar conscientemente sobre isso.
8. Foi somente em 1847 que a Igreja Católica finalmente admitiu que a hipnose não era “coisa do diabo”. Na época, foi declarado que a prática era permitida, desde que não levasse à depravação.
9. O primeiro caso registrado de uso de hipnotismo para anestesia ocorreu em abril de 1829, em Paris. Na ocasião, o Dr. Jules Cloquet operou uma mulher com câncer de mama. Segundo ele, a paciente não sentiu nenhuma dor durante a cirurgia.
10. Os anunciantes tentam constantemente usar truques hipnóticos para imprimir aos consumidores palavras-chave e imagens que invocarão uma resposta quando virmos a imagem ou palavra novamente.
11. Embora os efeitos colaterais da hipnose sejam raros, eles podem incluir ansiedade, cansaço, dor de cabeça e criação de falsas memórias.
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12. Nos filmes de Hollywood, os hipnotizadores costumavam usar pêndulos ou relógios de bolso para induzir a hipnose. Hoje, entretanto, a maioria das induções é feita de modo verbal, não visual.
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