Zona Curiosa
Uma das nações mais bonitas e únicas da Eurásia, a Armênia possui belas paisagens, culinária interessante e muita história para contar. De fato, esse país tem muito a oferecer para cada turista que decide se aventurar por terras armênias, mas a maioria das pessoas fora da região do Cáucaso sabe muito pouco sobre a Armênia.
Pensando nisso, listamos aqui 12 fatos curiosos que certamente vão expandir os seus conhecimentos sobre esse lugar.
1. A capital armênia, Yerevan, é uma das cidades habitadas mais antigas do mundo. Fundada em 782 a.C. pelo rei Argisti I, ela é ainda mais antiga que Roma! O que você vê agora é uma capital moderna no estilo europeu, mas as origens da cidade são realmente impressionantes.
2. A Armênia é o lar daquela que pode ser a vinícola mais antiga do mundo. Em 2011, arqueólogos descobriram o que se acredita ser a vinícola mais antiga do planeta, encontrada em uma caverna perto da aldeia de Areni.
3. A Armênia foi a primeira nação a adotar o cristianismo como religião de estado. O cristianismo se espalhou para o agora extinto Reino da Armênia logo após a morte de Jesus, embora tenha demorado até o início do século IV para ser adotado como religião oficial. Ainda assim, esse ato se concretizou na Armênia antes de qualquer outro país do planeta.
4. A Catedral de Echemiazim foi a primeira catedral construída no antigo Reino da Armênia, sendo edificada no século IV. De acordo com alguns estudiosos, ela é a mais antiga do mundo.
5. A Armênia é um dos únicos países mais monoétnicos do mundo, já que 98% dos habitantes que vivem por lá são etnicamente armênios. A pequena porcentagem restante é composta por diferentes minorias étnicas, como yazidis, russos, ucranianos, curdos e outros.
6. O xadrez é uma disciplina obrigatória nas escolas armênias, o que explica porque os armênios são tão bons nisso. Para se ter uma ideia, a equipe nacional masculina já conquistou o Campeonato Europeu por Equipes (1999), o Campeonato Mundial por Equipes (2011) e as Olimpíadas de Xadrez (2006, 2008, 2012), enquanto a seleção feminina conquistou o Campeonato Europeu (2003).
7. De acordo com o Guinness World Records, o mais longo teleférico sem paradas é o armênio Tatev Aerial Tramway, com 5.752 m (18.871 pés) de comprimento. O espetacular teleférico conecta a vila de Halizor com o Mosteiro Tatev, oferecendo vistas espetaculares do desfiladeiro do rio Vorotan ao longo do caminho.
8. A Armênia tem seu próprio alfabeto, criado em 405-406 d.C. por um monge erudito chamado Mesrobes Mastósio. O alfabeto de Mastósio consiste em 38 caracteres distintos, entre consoantes e vogais.
9. O Monte Ararat é comumente visto como um dos principais símbolos da Armênia, sendo considerado sagrado por muitos armênios. Essa montanha coberta de neve tem amplo destaque na arte e na literatura armênias e está representada até mesmo no brasão do país. No entanto, a verdade é que o Ararat fica localizado na Turquia. Nem sempre foi assim, entretanto, pois a montanha sagrada já foi do Reino da Armênia, da Pérsia, e da Rússia, antes de ficar sob domínio dos turcos.
10. Em 1915, o governo otomano orquestrou o extermínio sistemático de 1,5 milhão de armênios, um ato que ficou conhecido como Genocídio Armênio. A Turquia, o país sucessor do Império Otomano, nega constantemente que tenha sido um genocídio, mas governos de 28 países reconhecem os eventos como um ato genocida. O Tsitsernakaberd (foto abaixo) é um memorial dedicado às vítimas do genocídio que foi construído na capital Yerevan.
11. Os eventos de 1915 forçaram milhões de armênios a fugir para o exterior, onde estabeleceram comunidades fortes principalmente nos Estados Unidos, Rússia e França. Estima-se que haja cerca de 5,6 milhões de descendentes de armênios vivendo no exterior, o que é maior do que a população da própria Armênia, estimada em quase 3 milhões.
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12. A Armênia é a pátria ancestral de celebridades como a cantora Cher, o ex-tenista Andre Agassi e Serj Tankian, o vocalista da banda de metal americana System of a Down. A Armênia também é parcialmente responsável pelas Kardashians, já que o pai Robert era armênio-americano de segunda geração.
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